O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

44 | I Série - Número: 035 | 7 de Janeiro de 2011

Soares, queria dizer-lhe que não esquecerei, nunca, os seus ensinamentos, a sua serenidade, a sua competência, o muito que trouxe a muita gente e o muito que aprendi com ele.
Neste momento queria também, à Teresa, sua mulher, aos filhos, aos seus netos, a toda a família, endereçar, uma vez mais, sentidas condolências e desejar que, neste momento doloroso, tenham toda a força de que vão precisar para colmatar a ausência de alguém que foi — e eu sei disso — muito importante nas suas vidas.
Muito obrigado, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar o voto n.º 89/XI (2.ª) — De pesar pelo falecimento de Eduardo Azevedo Soares.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

É o seguinte:

Faleceu Eduardo Azevedo Soares.
A sua morte, aos 69 anos, ocorreu no passado dia 29 de Dezembro, vítima de doença.
É sempre difícil falar de um ex-colega nosso, pelo que falemos essencialmente da acção que marcou a passagem de Azevedo Soares entre nós.
Azevedo Soares desenvolveu a sua vida profissional nas forças armadas, sendo um brilhante oficial da Marinha de Guerra Portuguesa, da Classe de Marinha e com especialização como Fuzileiro Naval, exercendo funções de serviço na Guiné-Bissau e Moçambique.
Já em democracia, assumiu funções no Gabinete do Chefe do Estado Maior da Armada e posteriormente na Administração de várias empresas, nomeadamente Dragapor e Carris.
A sua participação política deu-se através do partido a que aderiu em 1978, o PSD, no qual exerceu os mais diversos cargos, nomeadamente o de Secretário-Geral e primeiro Vice-Presidente do PSD.
Eleito Deputado à Assembleia da República na VII e na VIII Legislaturas, onde exerceu funções de VicePresidente do Grupo Parlamentar, о Comandante Aze vedo Soares, exerceu ainda funções de Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro no VI Governo Constitucional, de Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, no X Governo Constitucional e Ministro do Mar, no XII Governo Constitucional.
Pelo reconhecimento do mérito da sua acção foram-lhe atribuídas diversas condecorações civis e militares.
Não estando a exercer qualquer função política, Azevedo Soares continuava a acompanhar, com uma atenção muito especial, a realidade política do nosso País, com a capacidade de discernir a espuma daquilo que é verdadeiramente importante para Portugal. Muitos vão ter saudades das suas reflexões, dos seus conselhos, das suas sempre avisadas palavras.
A Assembleia da República, reunida em Sessão Plenária manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de Eduardo Azevedo Soares e envia aos seus familiares sinceras condolências.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos guardar 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Srs. Deputados, vamos passar à apreciação do voto n.º 87/XI (2.ª) — De condenação pelos ataques às comunidades cristãs e contra a intolerância religiosa (CDS-PP).
A Mesa regista várias inscrições, sendo o primeiro orador inscrito o Sr. Deputado Filipe Lobo d’Ávila, a quem dou a palavra.

O Sr. Filipe Lobo d’Ávila (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Na noite de passagem de ano, um violento ataque comunista fez numa igreja cristã de Alexandria 21 mortos e 79 feridos. As perseguições a cristãos têm provocado milhares de vítimas com preocupantes relatos em países tão diferentes como o Iraque, o Egipto, o Líbano, o Paquistão, a Indonésia ou mesmo, entre outros, a Nigéria.

Páginas Relacionadas
Página 0046:
46 | I Série - Número: 035 | 7 de Janeiro de 2011 Não precisamos de invocar a nossa qualida
Pág.Página 46