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26 | I Série - Número: 037 | 13 de Janeiro de 2011

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Inscreveram-se dois Srs. Deputados para pedir esclarecimentos.
Depois, o Sr. Deputado informará a Mesa se quer responder em conjunto ou individualmente.
Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Miranda Calha.

O Sr. Miranda Calha (PS): — Sr. Presidente, ouvi com todo o interesse a intervenção do Sr. Deputado Cristóvão Crespo, eleito, aliás, pelo mesmo círculo eleitoral que eu, e quero fazer uma ou outra consideração sobre aquele retrato que o Sr. Deputado traçou do País, que, evidentemente, não é o nosso, pois o nosso é bastante diferente.
O Sr. Deputado referiu-se a um conjunto de acções que estão a ser levadas a cabo no sentido de desenvolver o País, de enfrentarmos a crise e de contribuirmos para ultrapassar estes momentos mais difíceis, para que possamos à altura daquilo que são os interesses nacionais e prosseguir como um País desenvolvido e com progresso.
Quanto à sua intervenção, o Sr. Deputado limitou-se a apresentar alguns aspectos negativos, mas não apontou qualquer contributo do seu partido para que houvesse uma evolução diferente.
Como sabe, estamos a viver um momento grave, em termos nacionais, com a questão da intervenção ou não do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Portugal. Ora, o que, ainda recentemente, o líder do seu partido veio dizer ao País foi que havia necessidade de fazer uma mudança de governo e, porventura, eleições, caso o FMI tivesse de intervir em Portugal.
O que é que isto quer dizer? É isto um contributo para a estabilidade e para a serenidade que era fundamental existirem neste momento importante da vida do País? Não, isto é precisamente uma ideia a contrario daquilo que é a expressão da confiança que deve ser transmitida para o exterior.
Portanto, Sr. Deputado, a sua intervenção é uma convocatória para nada. Ou, melhor, talvez seja uma convocatória para o PSD dizer ao País de que modo está interessado em contribuir para que possamos sair desta situação de crise e encarar o futuro com uma outra perspectiva, uma perspectiva mais positiva.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Cristóvão Crespo.

O Sr. Cristóvão Crespo (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Miranda Calha, o senhor invoca a serenidade. Sr. Deputado, se alguém aqui pode invocar a serenidade é exactamente a bancada do PSD! De facto, nós é que tivemos a serenidade suficiente para arrastar todo um processo orçamental que conduziu a que, neste momento, o País pudesse ter um Orçamento do Estado. Portanto, não aceito como legítima essa imputação que o Sr. Deputado nos faz.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Cristóvão Crespo (PSD): — O Sr. Deputado disse ainda que só referi aspectos negativos. Mas, Sr. Deputado, aspectos negativos nem os enunciei todos, porque ainda temos mais. Temos, por exemplo, o despacho do Sr. Secretário de Estado da Saúde, que, tendo em conta as dificuldades por que o nosso distrito está a passar, o Sr. Deputado sabe os condicionamentos que, em termos de transporte de doentes, vai provocar.
Por isso, ainda fui benévolo na análise que fiz, não tendo trazido à colação, por exemplo, esse despacho que o Sr. Deputado sabe quão grave é para as gentes do nosso distrito. Portanto, quanto à posição do Governo relativamente aos portalegrenses e aos habitantes do distrito, penso que, com esta acção do Governo, estamos, de facto, numa situação difícil.
Por outro lado, quando o Sr. Deputado invoca o futuro, devo dizer que é exactamente pelo futuro que o PSD está a lutar. De facto, toda a nossa estratégia tem sido no sentido de proteger o futuro tanto das nossas gentes como do País.
Portanto, para nós, esta questão da serenidade foi fundamental, nunca a descurámos.
Sr. Deputado, quando há pouco falávamos das «boas notícias», era exactamente a isso que queria referirme. Quando todos os indicadores que o Governo nos apresenta são gravosos, mesmo assim conseguimos

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