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36 | I Série - Número: 042 | 22 de Janeiro de 2011

A Sr.ª Ana Drago (BE): — » e com os psicólogos que trabalham nos centros de recursos para a inclusão, que, como sabe, também têm tarefas bastante complexas porque são crianças que estão sinalizadas.
Portanto, para a população escolar regular, há muito poucos psicólogos, Sr. Deputado.
O Partido Socialista tem uma história. O Partido Socialista entendeu que nos territórios educativos de intervenção prioritária (TEIP) era necessário o trabalho dos psicólogos. O Partido Socialista, no tempo do Eng.º Guterres, estabeleceu a carreira, o ingresso e o número de lugares no quadro dos psicólogos que trabalhavam em contexto escolar e, depois, deixou que tudo isto se desmoronasse, e nada mais fez.
Sr. Deputado, hoje, votamos projectos de lei sobre violência escolar, que, como ao Sr. Deputado, tantas dúvidas levantaram na bancada do Partido Socialista por ser apenas uma estratégia criminalizadora.
Diz-nos o Sr. Deputado que os projectos de lei que estão hoje em discussão não são bons. Mas a bancada do Partido Socialista apresentou algum?! O Partido Socialista tem de saber o que vai fazer, para que as escolas que vão enfrentar situações sociais e económicas das famílias tão difíceis tenham recursos para responder a isto. E não têm! O Partido Socialista tem de responder a quem trabalha nas escolas. Os profissionais que, desde 1997, não têm um concurso merecem, ou não, ser respeitados no seu trabalho? Portanto, Sr. Deputado Bravo Nico, não precisamos de desculpas, precisamos de soluções, e era para isto que o Partido Socialista, hoje, deveria contribuir.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos dar início ao período de votações»

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa sobre a condução dos trabalhos.

O Sr. Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, gostaria de solicitar a V. Ex.ª e às demais bancadas que o período de votações possa ocorrer apenas no final do próximo ponto da ordem de trabalhos, que não demora mais de 20 minutos, atendendo ao facto de hoje, durante a manhã, terem ocorrido várias alterações às redacções de diplomas que irão ser votados, como projectos de resolução, e que têm de ser analisadas pelos grupos parlamentares. Aliás, uma delas acabou agora mesmo de dar entrada.
Solicito, por isso, não prejudicando o andamento dos trabalhos, que as votações ocorram no final do próximo debate.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado fez um requerimento oral, que é no sentido de se passar à apreciação da petição seguinte, que é o último ponto da ordem de trabalhos.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr. Presidente, não estamos de acordo com este adiamento das votações. As votações estão regimentalmente marcadas para as 12 horas, aliás, a agenda distribuída sinaliza isto mesmo, pelo que não há qualquer razão para o adiamento. Se há diplomas que precisam de uma melhor apreciação, as respectivas bancadas que peçam a sua baixa à comissão ou o adiamento da votação, como ainda na semana passada fizeram.
Agora, a Assembleia não pode é estar, sistematicamente, à espera que o PS e o PSD terminem os seus «arranjinhos», em relação a diplomas que estão para votação.

Vozes do PCP: — Muito bem!

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