O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

56 | I Série - Número: 049 | 10 de Fevereiro de 2011

Sr. Deputado José Manuel Pureza, não há direitos humanos onde há terrorismo! Não há «todos e todas» onde há terrorismo!» Onde há terrorismo são todos e todas vítimas do terrorismo e da guerra!

Aplausos do CDS-PP e do Deputado do PS Horácio Antunes.

O Sr. Jorge Duarte Costa (BE): — É terrorismo de Estado!

O Sr. José Ribeiro e Castro (CDS-PP): — E isso também tem de ser dito com absoluta clareza! Por último, relativamente à proposta de resolução do PS e do PSD, teríamos preferido que o seu debate fosse feito noutra altura e teríamos contribuído para isso, porque este debate não deixa de ser poluído por aquela outra questão.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. José Ribeiro e Castro (CDS-PP): — O debate da paz não é o mesmo que o debate da guerra.
E, parecendo que não, o texto do PS e do PSD tem alguns deslizes de contexto. Por exemplo, logo nos considerandos diz: «os esforços de paz e de entendimento nesta região já se arrastam há mais de 60 anos, desde a criação do Estado de Israel«» Isto parece o eco da tal ideia de que tudo se deve á existência do Estado de Israel!!

Risos do BE.

O mesmo acontece na expressão de desespero: «há mais recuos do que avanços». Isso não é verdade! Há muitas dificuldades, mas tem havido avanços!! Acreditamos que esse é o espírito da proposta do PS e do PSD, por isso não estamos contra ela, mas é preciso encorajar esses passos positivos — como disse e muito bem o Sr. Deputado Paulo Pisco na linha da Conferência de Anápolis.
Portanto, sugerimos que haja uma clarificação na narrativa que precede a resolução»

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, tem mesmo de concluir.

O Sr. José Ribeiro e Castro (CDS-PP): — » e tambçm que não nos comprometamos no texto com a data de 2011.
Achamos que é preciso fazer pressão, mas não queremos estar na posição de, no dia 1 de Janeiro de 2012, independentemente da evolução concreta que este processo tenha tido, sentirmo-nos vinculados a votar uma resolução como a do Bloco de Esquerda.

O Sr. Jorge Duarte Costa (BE): — Lá para as calendas»!

O Sr. José Ribeiro e Castro (CDS-PP): — Oxalá seja possível que esse reconhecimento responsável do Estado Palestino seja feito em 2011, mas isso depende de factores que não controlamos.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado José Manuel Pureza.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: No final deste debate, quero responder a todas as considerações que me parecem ser importantes para este efeito e não me ficarei por outras considerações que me parecem mais de natureza fantasiosa, como aquelas que o Sr. Deputado José Ribeiro e Castro agora acabou de fazer»

Vozes do BE: — Exactamente!

Páginas Relacionadas
Página 0065:
65 | I Série - Número: 049 | 10 de Fevereiro de 2011 Mas importa recordar que o nosso país
Pág.Página 65
Página 0066:
66 | I Série - Número: 049 | 10 de Fevereiro de 2011 Não há democracia onde não se garantam
Pág.Página 66