O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

28 | I Série - Número: 054 | 19 de Fevereiro de 2011

República em torno da saudação e do apoio à candidatura da Arrábida a património mundial. Acho que não é uma questão de menor importância. De resto, são raras as vezes em que conseguimos esta unanimidade na Assembleia da República e é tão importante perceber que todo o País, nos seus diversos espectros ideológicos, está ligado, reconhece e quer esta classificação, porque, de facto, a Arrábida, hoje, foi fruto desta unanimidade e desta agregação de vontades. E isso é de realçar, julgo eu.
Sr. Deputado Nuno Magalhães, o que Os Verdes consideram é que esta classificação e esta candidatura serão justamente o motor da preservação da nossa Arrábida. Este reconhecimento mundial promoverá, naturalmente, uma muito maior procura da nossa Arrábida e requer um outro olhar e uma outra atenção das entidades públicas sobre a nossa Arrábida. De facto, é de uma grande responsabilidade a promoção e o chegarmos a bom porto nesta candidatura. Por isso considero extraordinariamente importante que, hoje, este órgão de soberania diga «sim», que está com esta candidatura e que lhe dê força e um bom impulso.
Não quero terminar sem saudar também, em nome do Grupo Parlamentar de Os Verdes, todos aqueles que estão diariamente ligados a esta candidatura, que a fizeram nascer e que a fazem crescer e viver, e dizer — julgo que o posso fazer em nome de todas as bancadas — que podem contar connosco, porque estamos também com esta candidatura da Arrábida a património mundial.

Aplausos de Os Verdes e do PCP.

O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, concluído este ponto da ordem do dia, uma vez que as votações estão marcadas para o meio-dia, vamos ser fiéis a esse horário, pelo que interrompemos agora os trabalhos e retomamos às 12 horas para as votações regimentais.
Está interrompida a sessão.

Eram 11 horas e 38 minutos.

Sr.as e Srs. Deputados, está reaberta a sessão.

Eram 12 horas.

Sr.as e Srs. Deputados, vamos entrar no período regimental de votações.
Antes de mais, vamos proceder à verificação do quórum de deliberação, utilizando o cartão electrónico.
Os Srs. Deputados que, por qualquer razão, não o puderem fazer terão de o sinalizar à Mesa e depois fazer o registo presencial, para que seja considerada a respectiva presença na reunião.

Pausa.

O quadro electrónico regista 209 presenças (88 do PS, 73 do PSD, 18 do CDS-PP, 15 do BE, 13 do PCP, 2 de Os Verdes, às quais se acrescentam 8 (2 do PS, 2 do PSD, 1 do CDS-PP e 1 do BE), perfazendo 215 Deputados, pelo que temos quórum de deliberação.
Começamos pelo voto n.º 101/XI (2.ª) — De pesar pelo falecimento do fotógrafo e distribuidor de cinema Gérard Castello-Lopes (PS, PSD, CDS-PP, BE, PCP e Os Verdes).
Tem a palavra a Sr.ª Deputada Inês de Medeiros.

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: A fotografia não fixa a realidade. Quando não a cria ou reinventa, o fotógrafo pressente-a antes de ela o ser. E é nesse ínfimo intervalo entre o que a realidade lhe propõe e o que o fotógrafo intui dela, seja ela um olhar, um gesto, uma composição ou um raio de luz, que se revela a inteligência, a sensibilidade e o talento de um grande fotógrafo. Gérard Castello-Lopes era um deles.
Gérard Castello-Lopes falava de captar uma certa realidade, que era uma ficção e até um auto-retrato.
Falava também da dificuldade em fotografar quem não quer ser fotografado e de temer violentar as pessoas com o seu olhar de vidro, que era a objectiva.

Páginas Relacionadas
Página 0029:
29 | I Série - Número: 054 | 19 de Fevereiro de 2011 As imagens que nos deixou contam os sí
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 054 | 19 de Fevereiro de 2011 Foi um grande fotógrafo e um grande ho
Pág.Página 30