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10 | I Série - Número: 059 | 4 de Março de 2011

Sr. Presidente, Srs. Deputados: Se a campanha eleitoral, que tem empenhado tanto o Governo em cerimónias pomposas de inaugurações, de pré-inaugurações, de primeiras pedras, de segundas pedras, de centçsimas pedras,»

Protestos do PS.

» já era preocupante, a extensão dessa campanha ás decisões ou às proclamações do Governo é ainda mais inquietante.
O desvario é tal que nesta semana, aqui, no Parlamento, o Ministro das Obras Públicas veio anunciar um plano de investimentos para quatro anos no valor de 12 000 milhões de euros» Curiosamente, na mesma semana em que, numa sessão partidária, o Primeiro-Ministro satirizou o investimento de betão que infraestruturou o País há 20 anos, vem um membro do seu Governo dar um sinal de despesismo descontrolado e de capacidade financeira irrealista.

O Sr. Jorge Fão (PS): — Seja sério! Não é nada disso!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — E tudo isto, presume-se, em obras que fogem ao crivo da avaliação da comissão criada para aferir a sustentabilidade desses investimentos e das parcerias público-privadas.
Será que estes investimentos estão a contar com esta avaliação e assentam em critérios de racionalidade? Será que não estão? Será que o Sr. Ministro se esqueceu? Será que se fez esquecido? Será que vive noutro mundo? Num momento em que o País está à beira do abismo financeiro, por culpa do Governo PS, este discurso representa a melhor prova do fim do ciclo socialista.

Vozes do PSD: — Muito bem!

Protestos do PS.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — É uma espécie de proclamação digna de um ministro da propaganda de uma ditadura em estado terminal!

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

Sr. Presidente, Srs. Deputados: O Partido Social-Democrata quer e espera que o País cumpra todas as metas com que se comprometeu, porque sabe que a estabilidade só se consegue com actos e não com palavras e que a credibilidade só se alcança com resultados e não com anúncios.

Protestos do PS.

Também por isso, o Partido Social-Democrata tem defendido, desde sempre, a necessidade de se avançar, sem medo, para as reformas estruturais que têm de ser feitas: no aparelho do Estado, no trabalho, na educação, na justiça e na saúde.

Protestos do PS.

Srs. Deputados, a Portugal não fazem falta manifestações tíbias, avulsas ou desconexas! Portugal precisa de reformas sérias, profundas e decididas.

Aplausos do PSD.

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