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10 | I Série - Número: 065 | 18 de Março de 2011

Há um ano, diziam-nos que éramos os campeões do crescimento económico na Europa. Depois, disseramnos que as medidas do PEC 1 poriam as contas públicas em ordem. Depois, disseram-nos que o PEC 2 evitaria a ajuda externa. Fizeram o mesmo com o PEC 3 e com o Orçamento do Estado para 2011.
O PSD deu todas as oportunidades ao Governo. O PSD, mesmo num quadro partidário muito favorável do ponto de vista eleitoral, colocou o interesse nacional à frente do seu interesse particular. O PSD ofereceu, de boa fé, as condições que o Governo quis e que o Governo considerou necessárias e suficientes. O PSD resistiu à soberba do Governo. Foram sempre pobres e mal agradecidos!

Aplausos do PSD.

Reclamaram ideias e contributos ao PSD. Todas as que apresentámos foram chumbadas liminarmente.
O Primeiro-Ministro e os restantes Membros do Governo usaram e abusaram das suas funções de representação institucional para atacar o PSD em actos e cerimónias públicas, sem qualquer pudor e respeito democrático.
Os portugueses não se esqueceram que no dia em que fizemos uma coisa diferente do que prometemos fazer pedimos desculpa por isso.

Risos do PS.

O PS e o Governo ridicularizaram o gesto, como fazem agora também.
Bem os percebem os portugueses. É que o PS e o Governo, que passam a vida a fazer o contrário do que dizem, já perderam a vergonha e por isso os portugueses sabem que não têm desculpa.

Aplausos do PSD.

Srs. Deputados, o Partido Socialista e o Governo querem «sacudir» a sua responsabilidade: o Governo que trouxe o país Para a antecâmara da bancarrota e que faz um festim sempre que aparece um pequeno número positivo é o mesmo que atira para os outros — oposição, mercados, crise internacional, Europa — a culpa por qualquer aspecto negativo! Este Governo e este Primeiro-Ministro já não são parte da solução, são uma ameaça ao nosso futuro,»

Protestos do PS.

» porque este Governo já não exerce o poder, este Governo está interessado apenas em desfrutar do poder.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Inscreveram-se, para pedir esclarecimentos, quatros Srs. Deputados. Tem a palavra, em primeiro lugar, a Sr.ª Deputada Cecília Meireles.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Luís Montenegro, ouvi-o, com muita atenção, fazer o diagnóstico, digamos assim, da situação actual do País e fiquei com algumas dúvidas que gostaria que o Sr. Deputado me ajudasse a esclarecer.
A primeira dúvida tem a ver com a execução orçamental. Ouvi o Sr. Deputado falar sobre execução orçamental e devo dizer que nesta bancada olhamos com muitas reservas para os números da execução orçamental, pela simples razão de que, em bom rigor, ainda não conhecemos os números completos da execução orçamental de Fevereiro. Aquilo que conhecemos é uma verdadeira campanha mediática do Governo feita à volta de uns números de execução orçamental, de um mês, que hão-de ser conhecidos algures em meados do mês de Março.

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