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15 | I Série - Número: 068 | 25 de Março de 2011

O Sr. Adão Silva (PSD): — O Partido Social Democrata tem um passado onde abundam as provas de apoio aos mais desfavorecidos, particularmente aos pensionistas. Basta lembrar que foi num governo do PSD que se atribuiu aos pensionistas o 13.º mês, o maior apoio social extraordinário de sempre, no sistema de segurança social, em Portugal.

A Sr.ª Teresa Morais (PSDF): — Muito bem! Bem lembrado!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Para quem tem dúvidas, é uma despesa, um apoio, que custa por ano acima de mil milhões de euros.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — O PSD já esteve a ver quanto é!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Basta lembrar ainda o facto de o valor das pensões, em especial das pensões mínimas, ter aumentado sempre acima do valor da inflação, garantindo que os pensionistas mais carenciados não perdiam poder de compra.
Estes são dois exemplos da herança do passado da governação do PSD.
Demos provas no passado e, para o futuro — falemos do futuro! — , não deixaremos de encontrar uma ponderação mais justa, mais equitativa e mais solidária na distribuição dos sacrifícios a que o desgoverno socialista conduziu o País.

A Sr.ª Teresa Morais (PSD): — Muito bem!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Para nós, o Estado social não é uma expressão vã ou de conveniência retórica, como se tornou para o Partido Socialista. Isso era para os governos socialistas! Por isso, o próximo governo, onde esperamos que o Partido Social Democrata tenha uma posição liderante, saberá corrigir as injustiças e as iniquidades sociais»

O Sr. Jorge Strecht (PS): — Oh, oh, oh!»

O Sr. Adão Silva (PSD): — » que este demissionário Governo socialista fomentou enquanto «cantava hossanas» ao Estado social, que foi mais uma vítima indefesa de penosos «tratos de polé» ao longo destes últimos seis anos.
Portugal e todos os portugueses podem contar connosco!

Aplausos do PSD.

Neste momento, assumiu a Presidência a Sr.ª Vice-Presidente Teresa Caeiro.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, inscreveram-se três Srs. Deputados para pedir esclarecimentos.
Em primeiro lugar, tem a palavra o Sr. Deputado Bernardino Soares.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Adão e Silva, quero dizer-lhe, com toda a franqueza, que já me repugna ouvir o discurso do PSD em matéria social, quando o PSD anda estes anos todos de «mão dada» com o PS a prejudicar os reformados, a prejudicar os mais carenciados.
É repugnante, Sr. Deputado, e isto tem de ser assinalado!

Aplausos do PCP.

O Sr. Deputado procurou desenvolver a nova teoria do PSD de que o problema do País não são as medidas concretas, que os senhores apoiam, mas a falta de crédito do Governo.
Ora, Sr. Deputado, penso que o Governo não tem crédito, mas também penso que este discurso do PSD também não tem nenhum crédito. Não se pode ter aprovado, como o PSD fez, o congelamento das reformas

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