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43 | I Série - Número: 069 | 26 de Março de 2011

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Uma vergonha!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Como pode, pois, um partido como o Partido Comunista pretender ser parte da solução?! O Partido Comunista, infelizmente o digo, é um partido que faz parte do problema, desde logo pelas próprias declarações que o Sr. Deputado Bernardino Soares acaba de fazer, quando acusa — mas acusa quem? — que os interesses de Portugal estão subjugados aos interesses da União Europeia e apela — mas apela a quem? — para uma solução, a sua solução, como ele próprio diz, que é a de romper com esse caminho. Ou seja, a posição do Partido Comunista, depois de 30 anos de experiência democrática portuguesa, é a de querer voltar à atitude de «orgulhosamente sós», que é completamente irrealista e incapaz de compreender o mundo em que vivemos.

Aplausos do PS.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Não diga asneiras!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Este mundo, Sr.as e Srs. Deputados, implica uma outra atitude, implica determinação, sentido de responsabilidade e exigência da nossa parte para garantir a presença de Portugal e das nossas condições económicas no quadro do euro. A alternativa que os senhores aqui vieram admitir é a de fazer sair Portugal da zona do euro, de proceder a um isolamento monetário, financeiro e económico que estrangularia completamente a capacidade competitiva da economia portuguesa.

Protestos do PCP.

Srs. Deputados, compreendo as vossas nostalgias, as nostalgias daquele tempo em que a aparência de solução dos problemas económicos se resolvia com a desvalorização da moeda, se resolvia com mais inflação,»

O Sr. João Oliveira (PCP): — Isso é o que os senhores têm feito!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — » se resolvia, isso sim, com a diminuição da capacidade produtiva das empresas portuguesas e, consequentemente, com a diminuição do nível de vida dos trabalhadores portugueses e da população portuguesa em geral.

Aplausos do PS.

Lamento, Srs. Deputados, que não tenham aprendido com o sentido da história»

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Vocês é que não aprendem!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — » e lamento, consequentemente, que as vossas propostas, afinal de contas, não tenham minimamente em conta aquilo que verdadeiramente importa. E o que importa, Srs. Deputados, é a consolidação orçamental rigorosa, matéria para a qual não tiveram uma palavra neste debate;»

O Sr. João Oliveira (PCP): — Deviam ter vergonha!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — » o que importa, Srs. Deputados, ç a capacidade de contribuir para superar os desequilíbrios macroeconómicos que ainda estão patentes na sociedade portuguesa. Mas, para alcançar esses objectivos, é preciso alavancar os instrumentos correctos.
Os senhores, que declararam preocupar-se com a produção nacional, não tiveram aqui uma palavra relevante para identificar, nomeadamente, os estímulos que, através do QREN, este Governo tem dado ao

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