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31 | I Série - Número: 075 | 20 de Maio de 2011

A taxa de cobertura das exportações face às importações é hoje de 70,3%. Melhorámos cinco pontos percentuais relativamente a essa taxa de cobertura.
Este é o caminho, um caminho que tem de nos fazer mobilizar e, em particular, de mobilizar as medidas de apoio às empresas com essa capacidade exportadora.
É, aliás, o que temos feito em vários programas, como por exemplo através da aplicação dos que estão no âmbito do QREN, cuja taxa de execução foi, no final de 2010, de 20%, acima da própria meta a que nos tínhamos inicialmente proposto.
Sabemos que o conjunto dos apoios no âmbito do QREN dirigido às nossas empresas permite que elas reflictam em 55% os apoios derivados do QREN precisamente ao sector exportador, o que é totalmente encorajante da capacidade de inovação e de competitividade das empresas e dos empresários portugueses.
Para além disto, temos mantido, e vamos continuar a manter, as linhas de crédito, como as PME Investe, continuando a sexta linha PME Investe aberta e em condições de continuar a permitir as modalidades de apoio.
Essas modalidades de apoio já permitiram até hoje que 54 mil empresas fossem apoiadas e que 7,8 mil milhões de euros fossem aprovados em regime de crédito mais favorável a essas mesmas empresas. É nessa linha que temos de continuar, com inovação, a qual se reflecte na concretização de programas como o INOVExport ou o INOV Contacto.
Permitam-me que lembre que o INOV-Export, em 2011, colocará mais 500 estagiários nas nossas empresas e que o INOV Contacto, que estará em fase de abertura até ao final do presente mês, visa colocar mais pessoal qualificado nas nossas empresas, o que já ocorreu com 550 estágios internacionais desde que o programa entrou em funcionamento.
Sr.as e Srs. Deputados, o caminho é difícil, como foi dito. O caminho exige esforços e a congregação de todos. O futuro próximo dirá quem está do lado de um esforço construtivo e quem quer continuar do lado da «terra queimada».
Os portugueses compreenderão e julgarão.

Aplausos do PS.

Neste momento, assumiu a presidência o Sr. Vice-Presidente José Vera Jardim.

O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, antes de passarmos ao debate solicitado pelo BE, e aproveitando a oportunidade que me é dada pela presidência rotativa que o Sr. Presidente da Assembleia da República instituiu para a última reunião desta Assembleia, não quero deixar, de uma forma muito singela, sabendo os Srs. Deputados que manifestei a minha indisponibilidade para fazer parte das listas do meu partido às próximas eleições para a Assembleia da República, de transmitir a VV. Ex.as os meus cumprimentos de despedida e uma saudação muito afectuosa. Já agora, peço às direcções dos diversos grupos parlamentares que transmitam também estes meus cumprimentos, da forma que melhor entenderem, a todos os Srs. Deputados.
Depois de mais de 20 anos de política institucional activa, depois de muitos outros de política activa não institucional, decidi que chegou a hora de pôr fim a esta fase da minha vida. Todos passamos por estas fases difíceis de vida, em que temos de decidir o que fazer, ou seja, se ficamos, se continuamos ou se encetamos uma nova fase. Eu decidi-me por esta última opção.
Naturalmente que vou sentir falta — certamente muita falta — , mas continuarei, não a «andar por aí», mas a fazer política, como faço há muitos anos, nas mais variadas circunstâncias, a acompanhar os trabalhos da Assembleia e a manter com a maioria, para não dizer com a totalidade, das Sr.as e dos Srs. Deputados, porque isso muito me honra, as relações de amizade e de cordialidade que mantive durante a minha vida parlamentar.
Adeus a todos e os meus melhores cumprimentos.
Muito obrigado.

Aplausos gerais.

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