4 DE AGOSTO DE 2011
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Srs. Deputados, queria informar que o resultado desta votação implica, se a minha interpretação não me
engana, que ficam prejudicadas as apreciações parlamentares conexas com este objecto.
Concluídas as votações, resta-me anunciar que a próxima reunião plenária realizar-se-á amanhã, sexta-
feira, às 10 horas, tendo como ordem do dia as eleições para os seguintes órgãos externos: Conselho de
Estado, Conselho Superior de Defesa Nacional e Comissão Nacional de Eleições.
Informo os Srs. Deputados que estas eleições terminam 15 minutos antes do meio-dia, para que os
resultados sejam publicados ainda na manhã de sexta-feira e não sejam diferidos para muito mais tarde, após
a interrupção do Plenário. Pedia, por isso, a colaboração das lideranças dos grupos parlamentares para este
efeito
Haverá lugar ainda a declarações políticas e, no final do debate, procederemos às votações regimentais.
Sr.as
e Srs. Deputados, está encerrada a sessão.
Eram 18 horas e 49 minutos.
Declarações de voto enviadas à Mesa, para publicação
Relativa à proposta de lei n.º 5/XII (1.ª)
Votei favoravelmente a proposta de lei n.º 5/XII (1.ª) consciente da importância de garantir condições de
solvabilidade ao sistema bancário português.
Neste meu posicionamento, tenho também em conta que esta primeira alteração à Lei n.º 55-A/2010 faz
parte dos compromissos assumidos pelo Governo do Partido Socialista face ao Programa de Assistência
Financeira a Portugal, aumentando os montantes máximos das garantias do Estado e do endividamento
líquido global directo para fazer face às necessidades de financiamento nos mercados financeiros.
No entanto, entendo que, por questões da mais elementar justiça económica, se devem estabelecer limites
à distribuição de dividendos e prémios nas empresas e entidades beneficiárias de garantias, avales ou
empréstimos públicos. Iniciativa que se deve concretizar em sede própria e não na presente proposta.
A Deputada do PS, Isabel Santos.
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Relativas à proposta de lei n.º 1/XII (1.ª)
Os Deputados do PSD/Madeira, abaixo assinados, estão solidários com o esforço colectivo que é exigido
aos portugueses e a todas as estruturas do Estado, a nível local, regional e nacional, com vista ao
saneamento das finanças públicas, à recuperação da credibilidade do País e à satisfação dos compromissos
assumidos perante instâncias externas.
Há uma questão que se tem de deixar clara — a Região Autónoma da Madeira não esquece a
solidariedade nacional, nas mais expressivas manifestações do povo português, aquando da grave aluvião
que ocorreu a 20 de Fevereiro de 2010.
A gratidão e o reconhecimento são valores a que os madeirenses são particularmente sensíveis e, numa
altura em que o País foi deixado, pelos socialistas, numa situação de grave descalabro financeiro e à beira da
«bancarrota», a Região não pode deixar de ser solidária com os sacrifícios e com o esforço que a todos é
exigido.
Aliás, como é óbvio, a Região, além de ter sido vítima de perseguição por parte do anterior governo
socialista, que os asfixiou financeiramente, obrigando-os a um maior endividamento, vê também, reflexamente,
a sua situação agravada com a degradação económica e financeira do País.
Acresce que a Região, que viu a sua situação agravada com o estrangulamento financeiro de que foi vítima
por parte dos anteriores governos socialistas, beneficiará, também, no quadro da ajuda externa que o País