O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

16 DE SETEMBRO DE 2011

73

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Bem lembrado!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exactamente!

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — … que tinha arquitectos e projectistas ao seu dispor e, inclusivamente,

trabalhava em estreita colaboração com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que foi desbaratado.

Funcionava com recursos ajustados à sua missão mas nunca lhe foi dada capacidade para fazer a obra que

lhe deveria caber.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Termino, Sr. Presidente.

Isso serviu de pretexto para que o PS viesse entregar as obras a uma empresa, abrindo aqui uma porta. E

aquilo que esperamos que não venha a acontecer é que esta intenção do PSD e do CDS de não extinguir esta

empresa, que consome, como um sorvedouro, recursos públicos para obras de regime, como, aliás, é

corroborado pelas mesmas bancadas, não seja já o anúncio de que, depois de aberta a porta pelo PS, o

capital privado venha a ser convidado a entrar nesta empresa, que é já hoje detentora de praticamente todo o

parque escolar do ensino secundário.

O que é mesmo importante, importante, é que seja o Governo, porque é o Governo que resulta de um

processo de eleição democrática, a assumir a política estratégica para o parque escolar…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exactamente!

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — … e não uma empresa, porque as pessoas votam para a Assembleia da

República, as pessoas votam para que seja eleito um governo,…

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — E votaram bem!

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — … mas ninguém vota para o Conselho de Administração da Parque Escolar,

que anda a desbaratar os milhões dos portugueses.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, ainda com maior poder de síntese, dados os

9 segundos de que dispõe, tem a palavra o Sr. Deputado Michael Seufert.

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Só para que não restem dúvidas em

relação à posição do CDS quanto ao futuro, que aqui foi chamado à colação pela Sr.ª Deputada Ana Drago, o

projecto do Bloco de Esquerda recomenda que a requalificação, modernização e alargamento da rede seja

mantido e reforçado e eu digo aqui à Sr.ª Deputada Ana Drago, olhos nos olhos, que me parece que essa é

uma má recomendação para o Parlamento fazer agora ao Governo, pois não está em condições de garantir

que seja possível alargar um projecto de investimento. É que não sabe se há condições financeiras para o

fazer, e digo-o sem qualquer problema!

Termino, Sr. Presidente, dizendo que o que esta maioria deve fazer, e o CDS sempre o fará, sem qualquer

problema, é um compasso de espera para avaliar e fazer uma alteração estratégica, sempre que tal for

necessário. Pára, pensa, avalia e, depois, vê onde é possível investir mais e melhor e quem é que precisa,

verdadeiramente, desse investimento.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Srs. Deputados, estão terminados, por hoje, os nossos trabalhos.

Páginas Relacionadas
Página 0065:
16 DE SETEMBRO DE 2011 65 Aplausos do BE. Entretanto, reassumiu a pre
Pág.Página 65
Página 0066:
I SÉRIE — NÚMERO 19 66 A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Muito bem!
Pág.Página 66
Página 0067:
16 DE SETEMBRO DE 2011 67 feita por lotes de escolas o que permitiu que só as grand
Pág.Página 67
Página 0068:
I SÉRIE — NÚMERO 19 68 O Sr. Rui Jorge Santos (PS): — Será por
Pág.Página 68
Página 0069:
16 DE SETEMBRO DE 2011 69 O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Hoje, Srs.
Pág.Página 69
Página 0070:
I SÉRIE — NÚMERO 19 70 O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — … quan
Pág.Página 70
Página 0071:
16 DE SETEMBRO DE 2011 71 A pressa não pode justificar esta falta de transparência,
Pág.Página 71
Página 0072:
I SÉRIE — NÚMERO 19 72 esbanjar aquilo que se tem e aquilo que não se
Pág.Página 72