O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

17 DE SETEMBRO DE 2011

47

Por isso, temos de lamentar que o Governo não tenha arranjado melhor forma para celebrar os 32 anos do

Serviço Nacional de Saúde, porque, exactamente no dia em que se assinalou o aniversário do Serviço

Nacional de Saúde, ontem, portanto, o Governo dispensou 25 enfermeiros dos centros de saúde, baseando-se

na sustentabilidade financeira. A estes 25 enfermeiros, ontem dispensados, teremos ainda de somar os 24

enfermeiros de oito centros de saúde de Lisboa, do Agrupamento de Centros de Saúde Grande Lisboa, que

foram dispensados no dia 1 de Setembro e que tomaram conhecimento desse facto através de uma

mensagem enviada por correio electrónico.

Na perspectiva de Os Verdes não é este o caminho, não é por esta via que se reforça o Serviço Nacional

de Saúde, que tanto precisa de ser reforçado.

Aplausos de Os Verdes e do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Ainda para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Teresa Caeiro.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: O CDS gostaria, obviamente, de se

associar a este voto de saudação por esta conquista civilizacional que é, de facto, o SNS.

Mas, Sr.as

e Srs. Deputados, não há «donos» do SNS e, sobretudo, não concedemos, não aceitamos que

as esquerdas se auto-intitulem as donas do SNS…

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — … e se auto-atribuam a propriedade exclusiva das preocupações com

a construção e a subsistência do SNS, nos termos dos princípios fundamentais em que ele foi criado.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Quem não quer ser lobo…

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Mais: entendemos que este ruído ideológico a que os senhores se

dedicam constantemente não só é atávico como tem prejudicado as reformas que são necessárias,

exactamente para manter o Serviço Nacional de Saúde universal, geral e tendencialmente gratuito, tendo em

conta as condições económicas e sociais dos cidadãos.

Vozes do CDS-PP: — É verdade!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Essa é boa!…

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Repito: tendencialmente gratuito, tendo em conta as condições

económicas e sociais dos cidadãos.

É porque, Sr.as

e Srs. Deputados, de facto, é muito fácil fazer saudações — no papel e nas palavras cabe

tudo. Agora, o que nos distingue dos senhores é que os senhores saúdam o SNS através das palavras e

nós…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Afundam-no!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — … homenageamos o SNS, fazendo as reformas que são necessárias

para o preservar.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exactamente!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Podemos dizer que o SNS é gratuito no momento da utilização, mas,

como sabem, tem grandes encargos para o Estado e para os contribuintes. E, em Portugal, infelizmente, em

Páginas Relacionadas
Página 0043:
17 DE SETEMBRO DE 2011 43 O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr.ª Presidente, Sr.
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 20 44 E podemos evidenciar aqui várias medidas: desd
Pág.Página 44
Página 0045:
17 DE SETEMBRO DE 2011 45 Os resultados alcançados no Serviço Nacional de Saúde não
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 20 46 O Sr. Miguel Santos (PSD): — Saudar o SNS é um
Pág.Página 46
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 20 48 resultado de uma ineficiência do sistema, tamb
Pág.Página 48
Página 0049:
17 DE SETEMBRO DE 2011 49 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Agora já não há protesto
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 20 50 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos pro
Pág.Página 50