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I SÉRIE — NÚMERO 23

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todos os esforços para evitar uma falta de acordo sobre esta tomada de decisão, embora sem admitir outra

posição que não passe pelo voto favorável ao reconhecimento do Estado da Palestina. A única que permite

reatar as negociações entre o Governo de Israel e a Autoridade Nacional Palestiniana e encontrar um caminho

para a paz.

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista reconhece os avanços objectivos na construção de uma posição

comum da União Europeia.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados do Partido

Socialista propõem o seguinte voto de congratulação:

A Assembleia da República congratula-se com a posição da União Europeia, que caminha no sentido de

obter uma posição comum que garanta o reatar imediato das negociações entre o Governo de Israel e a

Autoridade Nacional Palestiniana como garantia da existência de dois Estados, nomeadamente através da

promoção de uma solução que, no quadro da Assembleia Geral das Nações Unidas assegure,

inequivocamente, uma elevação do estatuto da Palestina junto daquela organização.

A Sr.ª Presidente: — Passamos à votação do projecto de resolução n.º 57/XII (1.ª) — Recomenda ao

Governo que reconheça o Estado da Palestina e que apoie o pedido de adesão do Estado da Palestina às

Nações Unidas (BE).

Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PSD, do PS e do CDS-PP, votos a favor do PCP,

do BE e de Os Verdes e abstenções dos Deputados do PS Ana Paula Vitorino, Duarte Cordeiro, Eduardo

Cabrita, Idália Salvador Serrão, Isabel Alves Moreira e João Galamba.

Vamos votar o projecto de resolução n.º 72/XII (1.ª) — Recomenda ao Governo que reconheça o Estado da

Palestina (PCP).

Pausa.

Srs. Deputados, o projecto de resolução foi rejeitado, com votos a favor dos Srs. Deputados do PCP, do

BE, de Os Verdes e da Sr.ª Deputada do PS Isabel Moreira, votos contra dos Srs. Deputados do PSD e do

CDS-PP, assim como da maior parte dos Srs. Deputados do PS, e abstenções dos Srs. Deputados do PS Ana

Paula Vitorino, Duarte Cordeiro, Eduardo Cabrita, Idália Serrão e João Galamba.

O Sr. António Braga (PS): — Sr.ª Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. António Braga (PS): — A Sr.ª Presidente acabou de anunciar o resultado da última votação dizendo

que votaram contra a «maior parte dos Deputados do PS».

Quero dizer à Sr.ª Presidente que quem votou contra foi o Grupo Parlamentar do PS.

A Sr.ª Presidente: — Se bem entendi, o Sr. Deputado está a corrigir os termos que usei. É isso?

O Sr. António Braga (PS): — Sr.ª Presidente, se me permite, gostaria de chamar a sua atenção para esse

efeito. É porque, de facto, é a posição do Grupo Parlamentar do PS, no seu todo, que deve ser referida,

apesar de poder haver sentidos de voto diferentes de Deputados do nosso grupo parlamentar.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, compreendo a lógica, mas se eu dissesse que o PS tinha votado num

certo sentido, não estava a ser rigorosa, uma vez que tive conhecimento da existência de cinco abstenções do

PS. Não podia dizer que o PS tinha votado naquele sentido porque não era rigorosa.

Da próxima vez, passarei a dizer que o grupo parlamentar votou num determinado sentido, com excepção,

e a seguir referirei a excepção.

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