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I SÉRIE — NÚMERO 26

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governo que mal tomou posse começou a actuar para corrigir esta situação, porque já desconfiava de tudo o

que aqui estava.

Portanto, não temos qualquer margem para acolher as propostas que o Partido Socialista apresentou e até

tivemos de antecipar medidas que constavam do Memorando, correndo o risco de sermos catalogados como

mais «troiquistas» do que a própria tróica. A verdade é que esta execução orçamental mostra bem que a

primeira metade do ano foi muito menos «troiquista», pelo que terá de ser compensada na segunda metade do

ano.

Vamos todos fazer sacrifícios, mas não tenhamos dúvidas de que estes sacrifícios são necessários e são a

bem de todos os portugueses e do bom nome de Portugal, em termos internacionais.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Para uma segunda intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado

Carlos Zorrinho.

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Miguel Frasquilho, gostava também de

cumprimentá-lo com particular atenção.

Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Este debate teve dois momentos. A saber: o primeiro, até às 11

horas e 30 minutos, em que o CDS e o PSD, não conseguindo justificar por que não suportavam esta proposta

de justiça social, estavam completamente naufragados no debate; e o segundo, em que o Sr. Deputado Miguel

Frasquilho se agarrou a uma bóia de salvação, a bóia do défice.

Protestos do PSD.

Mas mesmo essa bóia de salvação, que não estava aqui em debate, não é uma bóia muito segura, porque

o valor que o Sr. Deputado referiu inclui 2%, em que, como também disse, um quarto é referente à Madeira.

Ora, se retirasse esse um quarto, o défice ficaria praticamente no valor que estava estabelecido para

atingirmos no final do ano.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Portanto, Srs. Deputados, essa foi uma bóia que usaram porque estavam naufragados no debate, mas é

uma bóia que não é totalmente segura. Mas nós cá estamos para colaborar nessa solução.

A questão fundamental é a de que a nossa proposta não aumentava o défice,…

Protestos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Peço-lhe que termine, Sr. Deputado.

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — … a nossa proposta não exigia qualquer esforço adicional.

Portanto, a conclusão é clara: os senhores falaram de menos na campanha, aumentaram de mais, agora;

as empresas e os portugueses vão pagar mais, porque os senhores querem! Essa é a única razão.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Para uma intervenção, tem a palavra Sr. Deputado Nuno Reis.

O Sr. Nuno Reis (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Volvidas poucas semanas da tomada

de posse da nova direcção do Grupo Parlamentar do PS e da tomada de posse dos seus novos órgãos

nacionais, entendeu o Partido Socialista colocar à discussão uma proposta que visa suspender, até Janeiro de

2012, o aumento do IVA na electricidade, previsto para o próximo mês de Outubro, e uma outra proposta que

visa criar uma taxa adicional em sede de IRC para empresas com lucros acima de 2 milhões de euros.

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