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I SÉRIE — NÚMERO 29

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Protestos do PCP.

O que interessa, Sr.ª Deputada,…

O Sr. Presidente (António Filipe): — Sr.ª Deputada Teresa Caeiro, tem de concluir.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — … é que os utentes não sejam prejudicados e, ao contrário dos

senhores, nós nunca estaremos dispostos a prejudicar um doente que seja por questões de preconceito

ideológico.

A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Para isso, não contem nunca connosco!

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Quem ouviu o CDS… Já teve melhores dias!

O Sr. Presidente (António Filipe): — A Sr.ª Deputada Rita Rato inscreveu-se para pedir esclarecimentos,

mas a Sr.ª Deputada Teresa Caeiro não dispõe de tempo para responder.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Sr. Presidente, então, inscrevo-me para uma intervenção.

O Sr. António Serrano (PS): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. António Serrano (PS): — Sr. Presidente, ao abrigo do artigo 83.º do Regimento, pretendo fazer um

protesto.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Sr. Deputado, creio que é ao abrigo do artigo 85.º do Regimento.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Mas não dispõe de tempo!

O Sr. Presidente (António Filipe): — De facto, o seu pedido é regimental mas para o fazer o Partido

Socialista teria de dispor de tempo. Apenas as defesas da honra da bancada é que não são imputadas ao

tempo da respectiva bancada.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Pois, já passou o tempo do PS!

O Sr. Presidente (António Filipe): — Assim sendo, tem a palavra, para uma intervenção, a Sr.ª Deputada

Rita Rato.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: O PCP decidiu

agendar esta interpelação sobre a política de saúde e ouviu um discurso muito ligeiro sobre filmes alemães,

histórias anticomunistas, preconceitos anticomunistas primários, primários, primários…, mas, na prática, todo

este discurso não consegue esconder a dureza e as medidas muito negativas desta política de saúde e da

realidade que o País atravessa.

O Partido Socialista critica agora o Governo por fazer o que, na prática, tinha deixado por fazer. Entre PS,

PSD e CDS existe uma contradição insanável: assinaram um pacto de agressão ao País que quer destruir o

Serviço Nacional de Saúde, que quer acabar com a vida dos portugueses, e, agora, vêm aqui falar como se