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I SÉRIE — NÚMERO 39

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… podendo manter alguma da prudência que quer manter no Orçamento, Sr. Primeiro-Ministro. É isso que

não aceitamos e convidamo-lo, uma vez mais, Sr. Primeiro-Ministro, a reflectir sobre a nossa proposta e a

escolher o caminho de menos austeridade e menos dano sobre as pessoas, porque este Orçamento tem a

margem necessária para isso mesmo.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

A Sr.ª Presidente: — Também para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado José de Matos

Correia.

O Sr. José de Matos Correia (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, permita-me, em primeiro

lugar, um comentário lateral, dirigido ao Partido Socialista.

O Sr. António Filipe (PCP): — Há almofada ou não há?!

O Sr. José de Matos Correia (PSD): — É preciso que o Partido Socialista perceba uma coisa: uma

inverdade mil vezes repetida não se transforma numa verdade!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Por isso mesmo — o Governo falará por si, mas posso falar pelo meu grupo parlamentar —, diremos as

vezes que forem necessárias que não há folga neste Orçamento…

O Sr. João Galamba (PS): — Essa é que é a mentira repetida!

O Sr. José de Matos Correia (PSD): — … e que os senhores não ganharão popularidade fácil junto dos

portugueses ao repetir essa inverdade.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. José de Matos Correia (PSD): — Sr. Primeiro-Ministro, embora estejamos perante um debate

orçamental, quero fazer-lhe uma pergunta sobre economia. E quero fazer-lhe uma pergunta sobre a estratégia

económica do Governo por uma razão simples: temos várias oposições mancomunadas na estratégia do «toca

e foge», ou seja, vão dizendo coisas para ver se acertam.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Os senhores é que escrevem uma coisa e fazem outra!

O Sr. José de Matos Correia (PSD): — Inicialmente, disseram que não cortávamos na despesa — era

essa a linha de actuação. Agora, já cortamos na despesa, mas, quando cortamos na despesa, cortamos a

mais na despesa.

Outra linha de argumentação é a de que não há estratégia nem política económica deste Governo.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Ah, pois não!

O Sr. José de Matos Correia (PSD): — Relembro que o Partido Social Democrata e o CDS não estiveram

no Governo na grande maioria dos últimos 15 anos e, portanto, o desastre económico que o País vive tem um

nome e tem um rosto, chama-se Partido Socialista.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

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