O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 39

8

Pausa.

Não havendo pedidos de palavra, vamos votá-lo.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Srs. Deputados, o Sr. Secretário vai agora dar conta do expediente.

O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, deram entrada na Mesa, e

foram admitidas pela Sr.ª Presidente, as seguintes iniciativas legislativas: propostas de lei n.os

30/XII (1.ª) —

Procede à terceira alteração à Lei n.º 63-A/2008, de 24 de Novembro, que estabelece medidas de reforço da

solidez financeira das instituições de crédito no âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeira e

da disponibilização de liquidez nos mercados financeiros, que baixou à 5.ª Comissão, 31/XII (1.ª) — Aprova as

Grandes Opções do Plano para 2012-2015, que baixou a todas as comissões parlamentares, sendo

competente a 5.ª Comissão, e 32/XII (1.ª) — Aprova a estratégia e os procedimentos a adoptar no âmbito da

lei de enquadramento orçamental, bem como a calendarização para a respectiva implementação até 2015,

que baixou à 5.ª Comissão; e projecto de lei n.º 99/XII (1.ª) — Acompanhamento, apreciação e pronúncia pela

Assembleia da República no âmbito do processo de construção da União Europeia (PS), que baixou à 4.ª

Comissão.

Em termos de expediente, é tudo, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos dar início à ordem do dia, que consiste na discussão

conjunta, na generalidade, das propostas de lei n.os

27/XII (1.ª) — Aprova o Orçamento do Estado para 2012,

31/XII (1.ª) — Aprova as Grandes Opções do Plano para 2012-2015 e 32/XII (1.ª) — Aprova a estratégia e os

procedimentos a adoptar no âmbito da lei de enquadramento orçamental, bem como a calendarização para a

respectiva implementação até 2015.

Para iniciar o debate, dou a palavra ao Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro (Pedro Passos Coelho): — Sr.ª Presidente da Assembleia da República, Sr.as

e

Srs. Deputados: Na vida política democrática, a apresentação e discussão do Orçamento constituem um dos

seus momentos mais solenes e mais graves. Nas actuais circunstâncias de emergência financeira em que o

País se encontra, a gravidade do momento é ainda mais evidente. As dificuldades obrigam a que a discussão

desta proposta de Orçamento seja marcada pela responsabilidade, pela transparência e pelo rigor.

Este Orçamento que o Governo aqui propõe é o Orçamento da estabilização da economia portuguesa.

Com o País a sofrer os efeitos dos desequilíbrios financeiros e económicos que se foram acumulando ao longo

de muitos anos, a tarefa mais urgente é a da estabilização e, nesta medida, este é o Orçamento que prepara a

recuperação económica do País. A estabilização é a etapa necessária para o crescimento do Produto e do

emprego por que todos ansiamos, mas queremos um crescimento sólido, duradouro, sustentável e equitativo.

Todos reconhecem que, dada a profundidade dos nossos problemas, a recuperação económica será mais

complexa do que no passado. Ora, esta é mais uma razão para lhe darmos bases firmes e reforçadas.

Por este ser o Orçamento que começa a estancar decisivamente o endividamento nacional, é também o

primeiro passo para libertar recursos necessários para o sector produtivo. A proporção dos recursos nacionais

que actualmente são despendidos com os encargos dos juros da dívida pública, das parcerias público-

privadas e dos passivos do sector empresarial do Estado é desmesurada. É impossível não imaginar os bons

usos alternativos que se poderiam dar, na economia e na sociedade, a esses vastos e preciosos recursos.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Por este ser o Orçamento que inicia o esforço de racionalização da despesa

pública e de reestruturação das administrações públicas, é também o instrumento para tornar o Estado mais

eficiente e mais cooperante com a actividade económica; é o instrumento para sujeitar o Estado a um maior

escrutínio dos cidadãos e, assim, adequá-lo a uma sociedade mais livre, mais justa e mais democrática.

Páginas Relacionadas
Página 0009:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 9 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Por ser u
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 39 10 O Sr. Primeiro-Ministro: — O Governo nã
Pág.Página 10
Página 0011:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 11 Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Quero ins
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 39 12 pensão aos reformados, em Portugal. Nós consid
Pág.Página 12
Página 0013:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 13 Dir-me-á o Sr. Deputado: «mas ouça quantas pessoas se que
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 39 14 O Sr. Primeiro-Ministro: — … mas para garantir
Pág.Página 14
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 39 16 Há um ano, como o senhor disse inicialm
Pág.Página 16
Página 0017:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 17 de excesso de despesa do Estado para que eles possam real
Pág.Página 17
Página 0019:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 19 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Por isso, este Orçamento
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 39 20 O Sr. Honório Novo (PCP): — O Belmiro de Azeve
Pág.Página 20
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 39 22 problema — e isto não foi dito — é que, com es
Pág.Página 22
Página 0023:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 23 Aplausos do PDS e do CDS-PP. Vozes do PCP:
Pág.Página 23
Página 0025:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 25 Entretanto, assumiu a presidência o Sr. Vice-Presi
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 39 26 Não há dúvida de que, apesar de Portugal se en
Pág.Página 26
Página 0027:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 27 E um desses gráficos revela-nos que até 2015 — não é 2013
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 39 28 A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): —
Pág.Página 28
Página 0033:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 33 Governo a encara, bem pelo contrário, e não somos só nós
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 39 34 ou seja, sabia-se antecipadamente que ia ser u
Pág.Página 34
Página 0035:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 35 Como estava a dizer, não há dúvida, Sr. Deputado Miguel F
Pág.Página 35
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 39 40 casa vão gritando para a televisão e vão dizen
Pág.Página 40
Página 0041:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 41 O Sr. Honório Novo (PCP): — Não perca tempo com aquilo qu
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 39 42 E é justamente isso que se pretende no plano d
Pág.Página 42
Página 0043:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 43 O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr.ª Deputada Ana Drago
Pág.Página 43
Página 0047:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 47 Queria perguntar-lhe como pensa que podemos contribuir pa
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 39 48 percebem essa necessidade, não discutiram dema
Pág.Página 48
Página 0049:
11 DE NOVEMBRO DE 2011 49 que temos é ainda imperfeita — referi-me a isso ontem mes
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 39 50 A Sr.ª Presidente: — Presumo que a Câmara não
Pág.Página 50