O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 40

48

É um Orçamento em que aqueles que são os mais pobres, aqueles que não têm sequer emprego,

nomeadamente os idosos, aqueles que mais dificuldades passam na nossa sociedade, têm medidas que os

protegem neste momento mais difícil, como sejam as tarifas, a protecção das pensões mais baixas, a

inexistência de corte do subsídio para os mais pobres, a majoração para os casais quando ambos estão no

desemprego.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CSD-PP): — Por último, este é um Orçamento de verdade, e a verdade é

fundamental.

Este é um Orçamento de verdade, e aí é importante dizer o que é que este Orçamento não é. Este é um

Orçamento de verdade, não é mais um conjunto de ilusões, de promessas, de irrealismos em que o País

andou mergulhado durante anos a fio!

Este é um Orçamento que tem rigor…

O Sr. Honório Novo (PCP): — Onde?

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Tem rigor, Sr. Deputado! Não tem novos aeroportos! Tem rigor!

Este Orçamento tem exigência, não tem mais TGV, não tem mais parcerias público privadas (PPP), não

tem mais daqueles programas de 50 medidas!

Os programas que nos apresentavam tinham sempre 50 medidas para fazer crescer a economia! Pacotes

e pacotes de 50 medidas para fazerem crescer a economia e no fim, no fim de tantas ilusões, no fim de tantas

promessas, sabemos, Sr. Deputado Carlos Zorrinho, o que aconteceu! No fim, nem aeroporto, nem TGV, nem

crescimento económico, a economia estagnada, uma dívida, o País com assistência e dependente de auxílio

externo senão não poderia viver!

Aplausos do CDS-PP.

Essa foi a realidade! E este Orçamento, desse ponto de vista, é de rotura, não é um Orçamento para

continuar com aquilo que foi feito até aqui!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Não é nada! É mais do mesmo!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Vamos às críticas, Sr. Deputado!

A primeira começa aqui, ouve-se aqui, ouve-se praticamente em todo e qualquer debate, em toda e

qualquer estação de televisão ou de rádio: é a velha conversa do doente e da cura.

Já todos ouvimos, dezenas e dezenas de vezes, dizer: «agora, com a cura vão matar o doente, não podem

fazer esta cura, a terapia é muito forte».

Srs. Deputados, tenhamos uma certeza sobre isso: o «doente» — e o doente é a economia e são as

finanças públicas portuguesas — que encontrámos corresponde a um doente em estado comatoso, que

sobrevive unicamente com auxílio externo. E a certeza que temos é a de que se não fosse aplicada terapia, e

terapia séria, aí, sim, seria fatal; aí, sim, não haveria nenhuma solução para este «doente»!

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — A vossa terapia é abusar dos fracos!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — A segunda crítica, que é permanente, é aquela conversa de que

precisamos de mais tempo, de que não pode ser de repente, de que não pode ser tão forte, de que é preciso

prolongar, é preciso adiar. São especialistas em adiar, de resto dizem-nos isso.

Mas sobre essa matéria, Sr.ª Presidente e Sr.as

e Srs. Deputados, tenhamos a noção de que quanto mais

tempo adiarmos mais pagaremos em juros, quanto mais adiarmos mais tempo estaremos sujeitos a auxílio

Páginas Relacionadas
Página 0007:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 7 Raúl Mário Carvalho Camelo de Almeida Telmo Augusto
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 40 8 procedimentos a adoptar no âmbito da lei de enq
Pág.Página 8
Página 0009:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 9 É por isso que, neste Orçamento do Estado, a verba que ser
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 40 10 O Sr. Ministro da Solidariedade e da Se
Pág.Página 10
Página 0011:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 11 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Posso, por isso
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 40 12 O Sr. Ministro da Solidariedade e da Se
Pág.Página 12
Página 0013:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 13 Aplausos do PSD e do CDS-PP. O Sr. Bruno Di
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 40 14 Então, Sr. Ministro Pedro Mota Soares, agora j
Pág.Página 14
Página 0015:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 15 O Sr. Adão Silva (PSD): — Também nas instituições particu
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 40 16 O Orçamento para 2012 é preparado com insensib
Pág.Página 16
Página 0017:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 17 Deixe-me dizer também que impressiona a falta de estratég
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 40 18 dinheiro para fazer face a anos e anos de irre
Pág.Página 18
Página 0019:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 19 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Como se isso não
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 40 20 Sr.ª Deputada, estas novas gerações têm uma dí
Pág.Página 20
Página 0021:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 21 O Sr. Bruno Dias (PCP): — Se sabe, menos desculpa tem!
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 40 22 Aplausos do PSD e do CDS-PP. O S
Pág.Página 22
Página 0023:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 23 Depois das eleições, mais IVA, mais IRS, mais IMI, enquan
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 40 24 O Sr. Jorge Machado (PCP): — É verdade!
Pág.Página 24
Página 0025:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 25 O Sr. Ministro já identificou as medidas deste Orçamento,
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 40 26 Este é o Orçamento possível no actual estado d
Pág.Página 26
Página 0027:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 27 A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Artur R
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 40 28 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Só ped
Pág.Página 28
Página 0029:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 29 O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Soc
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 40 30 tentar dar um pouco mais a quem menos tem e é,
Pág.Página 30
Página 0031:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 31 Há um ponto, Sr.ª Deputada, relativamente à utiliz
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 40 32 Ficámos a perceber, pelas palavras do Sr. Mini
Pág.Página 32
Página 0033:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 33 É toda uma política baseada no aumento de impostos, na re
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 40 34 Tenho para mim que é urgente tomar as seguinte
Pág.Página 34
Página 0035:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 35 ano, acima do que recebemos ou ganhamos — Estado, empresa
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 40 36 sobretudo porque, tal como todo o País, o Esta
Pág.Página 36
Página 0037:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 37 próximo ano. É tempo de parar de iludir os portugueses, é
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 40 38 Num quadro de recessão agravada, que nos coloc
Pág.Página 38
Página 0039:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 39 Deixe-me também dizer-lhe que estamos bem conscientes dos
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 40 40 Quero também notar que não é a primeira vez qu
Pág.Página 40
Página 0041:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 41 Na verdade, todos os caminhos traçados neste Orçamento vã
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 40 42 Numa altura em que as pessoas mostravam sinais
Pág.Página 42
Página 0043:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 43 em estado terminal. «Morrer do tratamento», Sr. Ministro
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 40 44 O Governo só não é austero na demagogia com qu
Pág.Página 44
Página 0045:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 45 O Ministro da Economia é a prova de que o Governo não que
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 40 46 Aplausos do PCP. E, claro, tivem
Pág.Página 46
Página 0047:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 47 Este pacto de agressão é, por isso, ao mesmo tempo, inace
Pág.Página 47
Página 0049:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 49 externo. Por isso, o que dizemos é que queremos sair dest
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 40 50 Protestos do PCP. E ainda digo m
Pág.Página 50
Página 0051:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 51 O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Disse V. Ex.ª: «Es
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 40 52 O Sr. António Filipe (PCP): — Isto está mal! Q
Pág.Página 52
Página 0053:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 53 Não está só em causa devolver um salário e uma pen
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 40 54 Protestos do Deputado do PCP Honório Novo.
Pág.Página 54
Página 0055:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 55 É o momento fundamental para que o nosso país perceba que
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 40 56 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Essa
Pág.Página 56
Página 0057:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 57 Este, Srs. Deputados, é o grande desafio que convoca e re
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 40 58 O Estado começa a dar o exemplo: promove uma d
Pág.Página 58
Página 0059:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 59 A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Viver com mais de 243 € é uma f
Pág.Página 59
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 40 60 Uma vez aprovado, este Orçamento tem de ser o
Pág.Página 60
Página 0061:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 61 O Sr. Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares: — Ch
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 40 62 Os portugueses merecem viver num País que resp
Pág.Página 62
Página 0063:
12 DE NOVEMBRO DE 2011 63 mais profissional e mais económica dos recursos consumido
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 40 64 Além disso, as transferências de rendimentos d
Pág.Página 64