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I SÉRIE — NÚMERO 40

50

Protestos do PCP.

E ainda digo mais a quem passa a vida a apelar a paralisações e a greves: essas greves vão mergulhar os

trabalhadores, que os senhores dizem defender, na pior das situações! O País não precisa de greves; o País

precisa de mais trabalho!

Aplausos do CDS-PP e de Deputados do PSD.

Protestos do PCP.

Continuando, há uma fronteira de responsabilidade. E com a licença dos Srs. Deputados mais à esquerda

e da esquerda mais saudosista, queria dirigir-me ao Partido Socialista para dizer…

Protestos do PCP e do BE.

Sr.ª Presidente, assim tenho alguma dificuldade em intervir.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Se é para dizer disparates…

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Compreendo o entusiasmo que causo nestas bancadas, mas…

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, este tempo será descontado, naturalmente.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Muito obrigado, Sr.ª Presidente.

É porque eu queria falar um pouco com o Partido Socialista, se me permitirem…

Vozes do PS: — Ohhh…!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Eu pretendia dizer aos Deputados do Partido Socialista que

cumprimentamos, como fizemos no início do discurso, a posição responsável que vão adoptar na votação

deste Orçamento, mas, sinceramente, apesar de tudo, esperávamos mais do PS neste debate.

O PS tem definido, de há algum tempo a esta parte, a sua posição como a da «austeridade inteligente».

Não é uma má ideia. Diria que só é pena não terem posto a austeridade e a sua inteligência ao serviço do

País nos últimos seis anos, porque, se assim fosse, não teríamos chegado a esta situação.

Aplausos do CDS-PP.

Mas o PS evoluiu agora para uma posição — tirando a questão das «folgas» e das «almofadas» — que é

definida pelo seu Secretário-Geral como a «violenta abstenção».

Acho que é uma boa definição, acho que é uma boa definição para muito daquilo que tem sido a vossa

postura: uma violenta abstenção de propostas; uma violenta abstenção de soluções; uma violenta abstenção

de caminhos alternativos! E era por isso que esperávamos mais do PS.

Não deixo de fazer um elogio ao Secretário-Geral do PS. Ouvimos o debate — e não nos metemos no seu

debate interno — do PS, e até é positivo que o seu Secretário-Geral não tenha ouvido as vozes mais radicais

que foram apelando, dia após dia, ao voto contra. Fez bem, porque essas vozes, obviamente, não querem —

essas pessoas estão magoadas e ressentidas — o bem nem do País nem do próprio Secretário-Geral, como é

evidente! Portanto, penso que fez bem, desse ponto de vista.

Contudo, já agora, Sr. Deputado António José Seguro, queria fazer-lhe um reparo.

Disse V. Ex.ª que devolver um subsídio é uma causa. Digo-lhe que devolver um subsídio pode até ser uma

ideia, mas não é uma causa; uma causa é salvar Portugal!

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — É a causa da equidade!

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