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12 DE NOVEMBRO DE 2011

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O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Disse V. Ex.ª: «Este não é o meu Orçamento, mas este é o meu País».

E disse-o mais do que uma vez e de forma solene.

Digo-lhe, Sr. Deputado António José Seguro, apreciando a solenidade da frase «este não o meu

Orçamento, mas este é o meu País», que este País não é só seu; este é o nosso País, este é o País de todos

nós e foi o seu partido que deixou o País no estado em que o encontrámos!

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — O CDS aprovou o Orçamento de Estado para 2010!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — É bom que não se esqueçam disso.

Sr.ª Presidente e Srs. Deputados, para terminar, deixo duas ou três ideias.

A primeira é a de que esta crise afectou, e vai afectar, de forma séria o modo de vida dos portugueses —

isso é evidente!

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — De alguns…

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Esta crise afectou, e vai afectar, de forma séria a nossa imagem

externa e a nossa visão aos olhos do conceito europeu — é evidente que sim!

Mas a nossa convicção — e estou certo de que é a convicção do Governo que apoiamos, deste Primeiro-

Ministro e desta maioria — é a de que esta crise não afectará a vontade dos portugueses, as qualidades dos

portugueses enquanto povo de trabalho, enquanto povo de resistência, enquanto povo…

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Povo roubado pelo Governo!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — … que, face à adversidade, é «duro de roer», nem afectará a

determinação nacional de vencer esta crise e de pôr Portugal a crescer! A crise isso não vai fazer!

É enorme a tormenta, é enorme a tempestade, mas, como dizia um autor conhecido, também é nas

grandes tormentas, é nas grandes tempestades que podemos ver a grande coragem e a grande determinação!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Isso não é convosco!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Precisamos, para isso, de coesão da maioria e de uma coesão mais

ampla do que a da maioria.

Precisamos, para isso, de lutar, de dialogar, de tentar sempre a paz social.

E precisamos, para isso também, de saber qual é o nosso objectivo. E o nosso objectivo, enquanto

geração, é não aceitarmos um País sob tutela, um País condicionado, um País que não tem liberdade de

decidir o seu próprio destino!

Nós temos um único objectivo: é o de, tão cedo quanto possível, tão depressa quanto possível, resgatar a

soberania de Portugal, fazer de Portugal uma nação livre e respeitada no conjunto das nações livres!

Aplausos do CDS-PP e de Deputados do PSD.

Esse é o nosso único objectivo! Essa é a determinação da maioria que aqui está!

É evidente que uma geração que é a minha, que beneficiou da democracia, que beneficiou da Europa, terá

de fazer nalgum tempo, em curto tempo, grandes sacrifícios! Mas esses sacrifícios serão feitos em nome,

obviamente, do futuro das novas gerações portuguesas, a quem não aceitamos entregar o País endividado

que recebemos!

Aplausos do CDS-PP e do PSD, de pé.

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