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I SÉRIE — NÚMERO 42

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O Sr. Hélder Sousa Silva (PSD): — Um país sem memória é um país que não é digno da sua história e,

muito menos, um país com futuro.

Pelas razões anteriormente descritas, o PSD, em conjunto com o CDS-PP, decidiram, assim, apresentar a

proposta de alteração ao n.º 6 do artigo 19.º da proposta de lei n.º 27/XII (1.ª), a qual visa garantir que as

pensões indemnizatórias atribuídas aos deficientes militares não sejam alvo — repito, não sejam alvo — de

qualquer redução ou suspensão durante o ano de 2012.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Nuno Santos.

O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — Sr.ª Presidente, o PSD fala todos os dias de compromisso com o PS

mas o que faz, sistematicamente, é aproveitar o Partido Socialista e usá-lo para justificar as suas opções

políticas.

Na realidade, o que o PSD anda a fazer é procurar álibis para justificar a mudança no discurso, ou seja, o

discurso que tiveram na campanha e a prática política que agora têm no Governo.

Na campanha, andaram a prometer aos portugueses a consolidação das contas públicas «sem dor». Ainda

estamos à espera do corte de 1000 milhões de euros do lado da despesa que o Sr. Primeiro-Ministro prometeu

aqui, na primeira intervenção.

Aplausos do PS.

Parem de recorrer ao passado para justificar o vosso Orçamento e as vossas escolhas políticas, porque foi

exactamente aquilo que disseram sempre, ou seja, que não iriam recorrer sistematicamente ao passado para

se justificarem. Não têm feito outra coisa!

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Mas o mais grave, Srs. Deputados, é continuarem a insistir na narrativa de que o problema é nacional,

como se não tivéssemos uma das crises mais graves na zona euro, como se o PS português fosse

responsável pela situação em Espanha, na Itália, na Grécia, na França e, se calhar, até na Alemanha, daqui a

algum tempo.

Aplausos do PS.

Srs. Deputados, tenham a coragem de assumir a injustiça que praticam neste Orçamento.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado João Pinho de Almeida.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Na discussão deste

Orçamento, dissemos, desde o início, que o Orçamento tinha um traço muito importante de ética social na

austeridade, dissemos que a sua coerência não resistiria a paradoxos e, portanto, o esforço tinha de ser

distribuído por todos.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

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