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29 DE NOVEMBRO DE 2011

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contas, para pagar os livros da escola, para pagar os seguros, e todas estas famílias vão ficar pior graças ao

PSD e ao CDS-PP.

Importa dizer que os subsídios de Natal e de férias são parte dos salários, são um pagamento pelo trabalho

realizado, não são uma esmola nem uma benesse. Assim, eliminar os subsídios é a mesma coisa que reduzir

os salários.

Quanto aos reformados, há que dizer que descontaram uma vida inteira sobre 14 meses. O PS, o PSD e o

CDS-PP não têm nenhum direito de retirar às pessoas a sua reforma pois elas descontaram legitimamente

para a terem!

Aplausos do PCP.

Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Para o PCP, direitos conquistados não podem ser roubados. Por isso,

propomos a eliminação deste roubo.

Entretanto, PS, PSD e CDS andaram a brincar com a vida das pessoas: fizeram negociações de

bastidores, reuniões mais ou menos secretas, tanta encenação, tudo para enganar as pessoas, para fingirem

que são diferentes uns dos outros! A verdade é que «são farinha do mesmo saco»! A verdade é que PS, PSD

e CDS-PP estão de acordo em roubar a quem trabalha para não tocar nos mais ricos, nos verdadeiros

privilegiados do nosso País.

Vozes do PCP: — Exactamente!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Se um diz «rouba um», o outro diz «rouba dois». Para o PCP, nem um

nem dois! Os subsídios de férias e de Natal são dos trabalhadores, não podem ser roubados! E nem mesmo a

alteração do montante a partir do qual começam a roubar os subsídios de férias e de Natal altera a injustiça

desta medida.

Querem uma alternativa? Aceitem as propostas do PCP para uma maior justiça fiscal no nosso País:

tributem os grandes grupos económicos, os mais ricos e privilegiados do nosso País, não ataquem quem

trabalha! Aí está a verdadeira alternativa! Mas isso PS, PSD e CDS-PP não querem, porque sabem que vão

atacar interesses que aqui protegem «com unhas e dentes»!

Aplausos do PCP.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Não «mordem a mão que lhes dá de comer»!

A Sr.ª Presidente: — Tem palavra o Sr. Deputado Pedro Filipe Soares, para uma intervenção.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Vimos esta manhã, nas propostas de

alteração que o PSD e o CDS trazem, que, afinal, o corte é mesmo para os dois subsídios e que o assalto está

a decorrer.

Dizem-nos que agora há um desconto e, por isso, até melhoraram a proposta. Mas, acaso alguém, quando

é assaltado e fica sem a carteira e o relógio, se o ladrão, em fuga, deixar cair o relógio, diz: «Ai que bom, não

fui assaltado! Ai que bom, felizmente, deixou-me o relógio!»? Alguém fica contente?! Não, Srs. Deputados!

Sr.as

e Srs. Deputados, isto é um assalto! É isso que o PSD e o CDS estão a fazer!

Se falássemos de empresas, perceberíamos que se os pensionistas tivessem o nome de uma qualquer

empresa logo se falaria de direitos adquiridos. Diriam que não se podia mexer, que tínhamos que respeitar os

contratos que foram assumidos! Mas, como são pessoas, como são os pensionistas, e como o CDS já se

esqueceu deles, corta-se a quem teve uma vida inteira de descontos, e descontou também sobre os subsídios

de Natal e de férias!

Este fim-de-semana, assistimos a um enorme jogo do empurra: PSD e CDS aproveitaram a hesitação do

PS e tentaram aqui, com esta medida, fazer um canto, a ver se o PS rompe a sua própria palavra. E, Srs.

Deputados do PS, não há dúvidas sobre esta matéria!

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