O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 44

18

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados, gostaria de

falar sobre a taxa do IVA a 23% para a restauração e as bebidas.

Todos os argumentos contra esta barbaridade, contra este absurdo económico e social…

O Sr. Honório Novo (PCP): — Barbaridade!

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — … já foram enunciados: liquidação de milhares de pequenas e micro

empresas; liquidação de milhares de postos de trabalho; perda de receitas fiscais, e não apenas por via do IVA

mas também por via do IRS e da taxa social única; perda nas exportações; e perda no turismo.

Mas há questões que a maioria PSD/CDS deveria explicar. Deveria explicar porque é que Espanha

mantém uma taxa de IVA de 8%, por que razão a Irlanda, país também sujeito à agressão da tróica (até antes

de nós), reduziu, em Junho passado, a taxa de IVA de 13,5 para 9% — aliás, à semelhança de outros países

da União Europeia.

O Sr. Bernardino Soares PCP): — São as melhores práticas internacionais…!

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Os senhores deviam explicar como é possível a concorrência das

empresas portuguesas do sector com empresas similares de países que não têm, em geral, taxas de IVA

superiores a 13,5%, quando Portugal vai ficar com uma taxa de IVA de 23%. Que competitividade pode haver

das empresas portuguesas face a Espanha, que mantém uma taxa de 8%?!

O Sr. Honório Novo (PCP): — Muito bem!

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Expliquem lá, Srs. Deputados do PSD e do CDS-PP e Srs. Membros do

Governo, esta monstruosidade económica que os senhores querem incluir neste Orçamento do Estado para

2012?

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, como não há mais inscrições, vamos passar às votações.

Antes de mais, procederemos à verificação do quórum de deliberação, utilizando o cartão electrónico.

Os Srs. Deputados que, por qualquer razão, não o puderem fazer, terão de o sinalizar à Mesa e depois

fazer o registo presencial, para que seja considerada a respectiva presença na reunião.

Pausa.

Srs. Deputados, o quadro electrónico regista a presença de 185 Srs. Deputados, a que a Mesa acrescenta

mais 14, o que perfaz um total de 199 Srs. Deputados presentes, pelo que temos quórum de deliberação.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, peço desculpa, permite-me uma interpelação

à Mesa?

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, uma vez que vamos agora passar à votação

das avocações, foi aqui discutida, a propósito da proposta avocada pelo Partido Socialista, matéria relativa a

uma directiva comunitária, que foi, inclusivamente, citada pelo Sr. Deputado Pedro Nuno Santos.

Efectivamente, o Sr. Deputado Pedro Nuno Santos citou a Directiva 90/435/CEE, que diz respeito ao

regime fiscal comum aplicável às sociedades-mães e sociedades afiliadas de Estados-membros diferentes.

Acontece que o Sr. Deputado Pedro Nuno Santos citou o artigo 4.º dessa versão, que é a versão original da

Páginas Relacionadas
Página 0019:
30 DE NOVEMBRO DE 2011 19 Directiva, mas a Directiva foi revista em 2003 e, portant
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 44 20 Artigo 100.º-A Imposto sobre o Patrimón
Pág.Página 20
Página 0021:
30 DE NOVEMBRO DE 2011 21 Artigo 3.º Imposto Extraordinário sobre o Patrimón
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 44 22 A Sr.ª Presidente: — Passamos, agora, à votaçã
Pág.Página 22
Página 0023:
30 DE NOVEMBRO DE 2011 23 Passamos à votação da proposta 59-C, apresentada pelo PCP
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 44 24 O Sr. João Galamba (PS): — Sr.ª Preside
Pág.Página 24
Página 0025:
30 DE NOVEMBRO DE 2011 25 A Sr.ª Presidente: — Vamos votar a proposta 285-C,
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 44 26 i) Transferências financeiras efectuadas em be
Pág.Página 26
Página 0027:
30 DE NOVEMBRO DE 2011 27 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do P
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 44 28 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, em relaçã
Pág.Página 28
Página 0029:
30 DE NOVEMBRO DE 2011 29 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do P
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 44 30 O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — Sr.ª President
Pág.Página 30
Página 0031:
30 DE NOVEMBRO DE 2011 31 2 — A dedução a que se refere a segunda parte da alínea a
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 44 32 Submetidos à votação, foram aprovados, com vot
Pág.Página 32
Página 0033:
30 DE NOVEMBRO DE 2011 33 O Sr. João Galamba (PS): — Sr.ª Presidente, a votação que
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 44 34 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr.ª Presiden
Pág.Página 34
Página 0035:
30 DE NOVEMBRO DE 2011 35 Srs. Deputados, vamos votar a revogação da Verba 1.4, Lis
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 44 36 Vamos votar, agora, a proposta 397-C, apresent
Pág.Página 36
Página 0037:
30 DE NOVEMBRO DE 2011 37 Submetida à votação, foi aprovada, com votos a fav
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 44 38 A Sr.ª Presidente: — Está, então, identificada
Pág.Página 38