O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 52

40

superar esta crise e a criar um mercado de trabalho, um serviço público de educação que dê resposta aos

problemas de educação e aos problemas da economia portuguesa.

Mas o que faz o Governo português? Exprime, de forma absolutamente clara, os resultados da sua política.

Como dizia a geração de «Os vencidos da vida», as políticas que são geridas e lançadas pelo PSD e pelo

CDS-PP vão transformar o País numa choldra.

Portanto, não vai haver oportunidades para nenhum dos jovens qualificados. A única coisa que têm a fazer

é emigrar!

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Também para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado

Carlos Abreu Amorim.

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Ana Drago e Sr. Deputado Pedro

Delgado Alves, sou obrigado, pelas circunstâncias, a responder aos dois, dado que não consegui distinguir a

declaração política do Bloco de Esquerda da pseudo-resposta ou da interpelação do Partido Socialista, dado

que foram política e filosoficamente muito semelhantes.

Aplausos do PSD.

Devo, por isso, começar esta minha intervenção com um enorme lamento por ver um grande partido da

democracia portuguesa, como o Partido Socialista, seguir de uma forma — perdoem-me a redundância — tão

seguidista um partido como o Bloco de Esquerda, nesta como em tantas outras questões, infelizmente.

Aplausos do PSD.

Disse a Sr.ª Deputada Ana Drago que há limites. Pois há, Sr.ª Deputada. Não vale tudo na política, não

vale tudo nem sequer no modo enviesado, imobilista e granítico como o Bloco de Esquerda entende a política

portuguesa internacional!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — O Sr. Primeiro-Ministro não disse aquilo que a Sr.ª Deputada disse

que ele disse.

O Sr. Luís Menezes (PSD): — É verdade!

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — O Sr. Primeiro-Ministro falou num determinado contexto — é

importante e é politicamente honesto contextualizar as declarações.

O Sr. Primeiro-Ministro falava, em primeiro lugar, de uma situação desgraçada deixada a Portugal pelo

Partido Socialista, que leva a que muitos jovens e menos jovens estejam, neste momento, sem oportunidades

de emprego.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Emprego que o Estado, seja no sistema educativo seja em qualquer outro modo de actuação, está

impedido de oferecer ou de propiciar neste momento. Por isso, o Sr. Primeiro-Ministro ofereceu soluções. Não

desistiu, não mandou ninguém emigrar!

Risos do BE.

Páginas Relacionadas
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 52 52 O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Sr. Depu
Pág.Página 52
Página 0053:
22 DE DEZEMBRO DE 2011 53 Apelamos, pois, a todas as bancadas parlamentares para qu
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 52 54 Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos
Pág.Página 54
Página 0055:
22 DE DEZEMBRO DE 2011 55 económicos ou em empresas privadas do mesmo sector e, nor
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 52 56 especialidade e que toca em vários aspectos, d
Pág.Página 56
Página 0057:
22 DE DEZEMBRO DE 2011 57 queremos avançar, propusemos agora um prazo mais baixo, m
Pág.Página 57