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22 DE DEZEMBRO DE 2011

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O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — O investimento foi de 2986 milhões de euros, a dívida da Estradas de

Portugal é de 20 400 milhões e, se não fossem introduzidas portagens, havia, pelo menos, mais 8400 milhões

de euros, quantia que seria acrescida à dívida anterior.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Assim, é para conseguir dar sustentabilidade ao sistema e continuar a

fazer melhoramentos e aquelas estradas, essas sim, fundamentais para o interior que se pede este sacrifício

aos que utilizam as auto-estradas.

Queria dar uma palavra de apoio e de apreço àqueles que, respeitosamente e de forma calma e serena,

têm feito valer a sua posição e, que, ainda assim, têm pago as portagens, preservando as estradas, bem como

os equipamentos nelas instalados.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Diz o Partido Comunista Português: «Bom, mas não têm alternativa».

Porém, quem lê a apreciação parlamentar verifica que elas estão enunciadas. Cada uma das SCUT tem

alternativas.

Protestos do PCP.

Diz ainda o PCP: «Mas passam no meio das localidades».

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — É cada alternativa…!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Se não passassem nas localidades, o argumento seria o de que estão

longe das localidades.

Vozes do CDS-PP: — Exactamente!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Ai é?!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Têm obstáculos, sim. Mas deviam ser iguais, com a mesma fluidez e a

mesma rapidez? Estamos, obviamente, a falar de conceitos diferentes e, valha a verdade e o bom senso, era

assim que devia ser!

Portanto, nós seremos coerentes e votaremos como sempre votamos: dentro do princípio do utilizador-

pagador.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Saraiva.

O Sr. Pedro Saraiva (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Secretários de Estado, Srs. Deputados: O sistema

rodoviário nacional foi crescendo numa base de absoluta insustentabilidade. Fizeram-se obras de

racionalidade duvidosa, firmaram-se parcerias desastrosas com entidades privadas,…

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Como o BPN!

O Sr. Pedro Saraiva (PSD): — … descuidou-se a manutenção de vias ou obras de arte, cultivou-se a

ilusão de que tudo se podia fazer sem custos. Tal caminho conduziu a um endividamento crescente da

Estradas de Portugal, que o Plano Estratégico dos Transportes comprova poder ascender a mais de 28 000

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