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I SÉRIE — NÚMERO 64

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A Sr.ª Rosa Arezes (PSD): — Para os partidos da oposição, continuaríamos com uma gestão política

descontrolada, assumindo responsabilidades e compromissos com os agentes culturais, sem ter dinheiro na

mão, nem a garantia de o poder vir a ter.

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — O dinheiro é só para as troicas! Para as troicas e para os bancos!

A Sr.ª Rosa Arezes (PSD): — Para os partidos da oposição, continuaríamos a abrir concursos sem

dinheiro para os financiar, numa abordagem política imediatista, de navegação à vista.

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Só os compromissos com os bancos é que contam!

A Sr.ª Rosa Arezes (PSD): — Acontece, Sr.as

e Srs. Deputados, que esta postura acabou, porque o

realizador agora é outro, o guião agora é diferente!

O Sr. Pedro Lynce (PSD): — É bem verdade!

A Sr.ª Rosa Arezes (PSD): — Estamos a trabalhar com outra luz para fazermos um outro filme, sem mais

cenas tristes…

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Rosa Arezes (PSD): — Um filme bem diferente, aliás, do que o Partido Socialista nos deixou em

rodagem, há sete meses atrás…

O nosso enredo é completamente diferente, porque não prometemos nada que não possamos cumprir.

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Rosa Arezes (PSD): — O que o Governo promete, e não temos dúvidas de que vai cumprir, é que

— e vou citar o Sr. Secretário de Estado da Cultura — «apesar de todos os constrangimentos orçamentais,

vão ser abertos concursos para apoio ao cinema, este ano».

E o mesmo se diga em relação à abertura de concursos de apoio à criação artística, da responsabilidade

da Direcção-Geral das Artes.

O Sr. Pedro Lynce (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Rosa Arezes (PSD): — O que o Governo promete, e não temos dúvidas de que vai cumprir, é a

apresentação, para discussão pública, já no próximo mês, de um novo diploma para o sector do cinema, assim

como a regulamentação a ele associada.

Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Por mais que alguns tentem iludir a realidade, a verdade é que

vivemos um tempo que nos impõe limitações muito sérias, pelo que cada passo tem de ser dado com

responsabilidade, com firmeza e com determinação.

O Sr. Pedro Lynce (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Rosa Arezes (PSD): — Vivemos um tempo em que é necessário aprender a fazer mais e melhor

com menos, pelo que se requer de todos um esforço acrescido em que predomine a imaginação, a

criatividade, pois só assim conseguiremos emergir e voltar a respirar.

O PSD e este Governo estão totalmente empenhados em recuperar a credibilidade e em proporcionar um

rasgo de esperança, afirmando-nos como um povo.

Parafraseando Fernando Pessoa no poema Nevoeiro, esta «É a Hora!». Esta é a hora de acabarmos com

«este fulgor baço da terra/Que é Portugal a entristecer»…

Esta é também a nossa mensagem!

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