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28 DE JANEIRO DE 2012

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A Sr.ª Presidente: — Faça favor de terminar, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — … em 2004, era de 60 milhões e, em 2011, foi de 500 milhões. Portanto,

Sr.ª Deputada Joana Barata Lopes, se houve Governo que se empenhou na cobrança de dívidas, desde logo

na cobrança de dívidas por motivos indevidos, foi o Governo do PS e mais ninguém.

Aplausos do PS.

Finalmente,…

A Sr.ª Presidente: — Tem de terminar, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Termino, Sr.ª Presidente.

Finalmente, gostava que os senhores esclarecessem, no tempo de que ainda dispõem, quais as razões

para não votarem cada um dos pontos do projeto de resolução apresentado pelo PS, o qual uma das coisas

que exige é o esclarecimento público relativamente aos diferentes casos e outra é a alteração daquilo que

esteve na origem dos casos que estamos hoje a debater.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Ainda para uma segunda intervenção, apesar do pouco tempo de que dispõe, mas

com toda a legitimidade, na linha de uma equidade que tem de ser estabelecida, tem a palavra o Sr. Deputado

Nuno Magalhães.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, antes de mais, agradeço a sua habitual

sensibilidade.

Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Desde logo, quero esclarecer a Sr.ª Deputada Mariana Aiveca, que aqui

afirmou que menti.

Sr.ª Deputada, não menti, enganei-me — tem toda a razão, mas não gosto de utilizar a linguagem de

«mentir» —, e peço desculpa à Câmara e à Sr.ª Deputada por isso. Afinal, não foram 60% que pagaram,

foram 72% que, a pronto ou a prestações, pagaram — de facto, errei por 12%. Afinal, a injustiça que o Bloco

de Esquerda aqui quer cometer é em relação a mais pessoas, não é só em relação a 60% do universo mas a

72%. É que nós, de facto, falamos com os institutos e nem precisamos de usar as reuniões que temos ou

invocar qualquer tipo de militância. Informamo-nos antes de falar.

Já agora, Sr.ª Deputada Mariana Aiveca, mais uma vez, e também para que o público que nos está a ver

entenda, percebo a habilidade e o truque político da Sr.ª Deputada, que confunde duas questões: a Sr.ª

Deputada confunde pensões com beneficiários de prestações e processos que correm no mesmo Instituto, no

mesmo Ministério, mas que são díspares.

Quanto ao atendimento, não há nenhuma dificuldade de resposta, em nome da verdade que tanto apregoa,

Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Há dificuldade, há! Vá aos serviços!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr.ª Deputada Sónia Fertuzinhos, não votamos a favor do projeto de

resolução apresentado pelo Partido Socialista porque entendemos que, na política, como em tudo na vida, é

preciso ter decência. É preciso ter decência, é preciso ter sentido de memória, é preciso perceber que quando

se faz uma lei (como aconteceu em 2007) e não se cumpre, quando nada se faz para agilizar os

procedimentos, quando se assume um compromisso com a troica, quando, oficialmente, se levantam

recomendações para a troica e nada se faz, não se pode «assobiar» para o ar e dizer que se está muito

solidário, porque não o fizeram por pura incompetência política.

Sr.ª Deputada, peoples first… Eu diria «é preciso ter lata first!»

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