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4 DE FEVEREIRO DE 2012

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Sr. Deputado, como não foi o que aconteceu, que mal que lhe ficou não reconhecer que estava errado

quando fazia essas profecias…!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Francisco Louçã.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, agradeço-lhe ter confirmado que

não fez nada na estrutura dos Serviços de Informação. Portanto, perante as dificuldades, nada acontece! É

assim que o Governo faz quando estão em causa valores essenciais!!

Mas vamos, mais uma vez, à questão da privatização da REN, que é uma questão essencial para a

economia.

Sr. Primeiro-Ministro, a REN vendia as suas ações a 4,08 € há algum tempo e o senhor vendeu-a a

pacatos. Mas, pior do que isso, o senhor pode dizer que é um sucesso para si aquilo que nenhum Estado com

honra se atrevia a fazer: entregar à República Popular da China o controlo total da produção e da distribuição

de energia em Portugal.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Isso não é verdade!

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Nenhum Estado com honra se atreveria a isso! É um disparate económico

e um erro estratégico fundamental!

Mas o Sr. Primeiro-Ministro fala de desvios colossais e eu termino dizendo-lhe que nós, agora, sabemos as

contas.

Sr. Primeiro-Ministro, anunciou-se aqui que havia uma «equipa de magos das finanças»… Mas já sabemos

as contas do ano passado: desvio colossal! O desvio colossal foi uma catástrofe nas receitas fiscais — 2332

milhões de euros a menos provocados pela austeridade, ou seja, a solução da Grécia. É por isso que não

aceitamos a regra do despedimento e do abuso social.

Por isso, Sr. Primeiro-Ministro, digo-lhe só uma frase: hoje Portugal precisa de saber se pode confiar na

oposição e tem aqui uma oposição que diz a todos que não há alternativa se não romper com a troica, se não

romper com esta «cruz às costas», se não romper com esta pouca vergonha e com este erro colossal, que é a

destruição da economia portuguesa, em nome de Portugal, em nome da economia, em nome do emprego e

em nome de todos.

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, julgo que quando o Sr.

Primeiro-Ministro diz que «prosseguirá as suas políticas custe o que custar» está a dar bem ideia de que não

dá qualquer relevância aos resultados concretos…

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr.ª Presidente e Sr.ª Deputada, peço desculpa pela interrupção, mas nesta

bancada não conseguimos ouvir convenientemente a Sr.ª Deputada. Aliás, já há pouco, durante a intervenção

do Sr. Deputado Francisco Louçã, sentimos esse problema, porque não temos aqui som.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, aqui, na Mesa, estávamos a registar o mesmo problema…

Vamos suspender um pouco os nossos trabalhos para regularizarmos a situação.

Pausa.

Srs. Deputados, está reposta a normalidade no sistema de som, o que vamos verificar na prática.

Queira continuar, Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

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