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10 DE MARÇO DE 2012

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Também queria dizer, Sr. Secretário de Estado, que «brincadeira» é a forma algo brejeira, mesmo

diletante, com que abordou este tema tão importante, nesta Assembleia. Essa forma, esse estilo (que é o seu

e que respeito), associado a oito meses de inação na resposta aos problemas de saúde dos portugueses, não

reforça a confiança que os portugueses têm de ter no sistema de saúde em Portugal.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Para dar explicações, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado

O Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde: — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado, muito

obrigado.

Sr. Deputado Carlos Zorrinho, sinceramente, tenho alguma dificuldade em rever-me no comentário de

«brejeiro». Aquilo que aqui me trouxe não são questões brejeiras. De facto, apenas utilizei citações que V. Ex.ª

não foi capaz de negar, que no jornal são atribuídas ao vosso líder de partido e até um anterior secretário de

Estado que utilizou linguagem que considero ter sido absolutamente adequada. Não vejo, de todo, razões para

que o Sr. Deputado faça esse comentário, mas uma coisa lhe devo dizer: nós vamos estar muito atentos,

muito preocupados e, acima de tudo, seremos cuidadosos com o que dizemos e, mais do que isso, com o que

fazemos.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Como já disse e repito, nós vamos, com o grande esforço de todos os portugueses, pagar as dívidas que

VV. Ex.as

criaram.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Essa intervenção já foi feita há muito tempo!

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Semedo.

O Sr. João Semedo (BE): — Sr.ª Presidente, Sr. Secretário de Estado, perguntei-lhe como se explicava —

perante o crescimento de mortalidade, um crescimento anormal, neste período, relativamente a anos

anteriores — que o Governo não tivesse tomado nenhuma medida para aumentar a capacidade de resposta e

procurar, dessa forma, diminuir os impactos da epidemia da gripe.

O Sr. Secretário de Estado respondeu-me da seguinte forma: «É que nós não reconhecemos que a

situação fosse anormal»… E tentou, mostrando-me um gráfico que conheço e que explicava, nas suas

palavras que, de facto, a situação era absolutamente normal.

Sr. Secretário de Estado, desculpe, mas tanto o senhor, como todos nós, sabemos que não é. Basta ver a

curva publicada no gráfico pela Direção-Geral de Saúde e pelo controlo e vigilância do controlo

epidemiológico.

Mas, se a Direção-Geral de Saúde não é suficiente para convencer o Sr. Secretário de Estado, eu repito as

palavras proferidas pelo Sr. Ministro, em 26 de fevereiro, nas quais reconhece, explicitamente, um pico

anormal de mortalidade nas últimas semanas.

O pico que foi anormal e o que é absolutamente anormal e extraordinário é a negligência com que o

Governo tratou desta situação.

A Sr.ª Presidente: — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. João Semedo (BE): — Termino já, Sr.ª Presidente.

E foi sobre isso que o questionei, mas o Sr. Secretário de Estado não deu nenhuma resposta.

Aplausos do BE.

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