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I SÉRIE — NÚMERO 89

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O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Quando o senhor andava nas manifestações com a FENPROF não

dizia isso!

O Sr. Pedro Roque (PSD): — Consolemo-nos, porém. É que malgré tout, a tradição ainda é o que era!

Pela nossa parte, Partido Social Democrata, entendemos que representamos a maioria dos trabalhadores

deste País e é em nome deles e em nome de Portugal que procuramos reformar. Só assim será possível

promover o crescimento, combater o desemprego e a precariedade laboral e resgatar efetivamente o nosso

País.

Mas, Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados, é ao nível do Partido

Socialista que se estranha a falta de definição sobre esta matéria.

Vozes do PS: — Ah!

O Sr. Pedro Roque (PSD): — É que, em boa verdade, o PS deveria estar na primeira linha dos que

saúdam esta proposta, porque este partido deveria valorizar a concertação social e o esforço de consenso que

Governo e parceiros fizeram para alcançar um compromisso tripartido, que é estratégico e particularmente

importante na presente conjuntura.

Esta é uma oportunidade dourada do Partido Socialista se afastar, de modo indelével, da demagogia

panfletária e assumir as suas responsabilidades enquanto partido responsável, com sentido de Estado e pilar

do regime republicano e democrático.

Este é, de novo, um dia de separação das águas e em que o Partido Socialista deverá optar entre a

cedência fácil aos cantos de sereia e ao imobilismo representado pelas bancadas mais à esquerda deste

Hemiciclo ou, ao invés, assumir-se como um ator privilegiado da regeneração nacional e contribuir para o

caminho do crescimento económico e do emprego, tendo em consideração que este é um tempo de união de

esforços.

Este é, pois, o tempo de um PS responsável regressar a Portugal, abandonando a ilusão feérica dos

Champs Élysees, descer no sentido da responsabilidade até à Praça da Concórdia, reentrando em Portugal

pelo esforço de convergência desta Avenida da Liberdade para que cheguemos, em nome do interesse

nacional, à Praça da Liberdade de todos nós, por Portugal!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Já se esqueceu das manifestações que fez com a FENPROF!

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Não havendo inscrições para pedir esclarecimentos, tem a palavra,

para uma intervenção, o Sr. Deputado Miguel Laranjeiro, do PS.

O Sr. Miguel Laranjeiro (PS): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O Partido Socialista honra os seus

compromissos.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Miguel Laranjeiro (PS): — Os compromissos do presente e os compromissos do passado. Honra os

compromissos com os portugueses e honra os compromissos internacionais. Esta é a marca de um partido

responsável. O debate que hoje estamos a realizar resulta, como todos sabemos, de circunstâncias

extraordinárias. Todos as conhecemos. Os portugueses sabem que contam com um partido responsável,

fiável, credível e não o precisamos de repetir, porque a prática do nosso passado fala por si.

O Partido Socialista valoriza também a concertação social, o diálogo social, o acordo social como

instrumento moderno de relação entre os vários parceiros. Entre associações sindicais e patronais, é

importante que exista diálogo, que seja possível chegar a entendimentos. Os países mais desenvolvidos e

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