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5 DE ABRIL DE 2012

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A Sr.ª Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Nilza de Sena.

A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Jorge Machado, saúdo-o pelo tema premente

e atual que trouxe hoje a debate à Câmara. Cumprimentando, por isso, a sua bancada, quero dizer-lhe, Sr.

Deputado, que o PSD não pode acompanhá-lo na sua intervenção. Aliás, não só não o acompanha como o

contradiz.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Que novidade!

A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — Diz o Sr. Deputado que este Governo tem tido uma senda de mentira.

Deixe-me dizer-lhe, Sr. Deputado, que se há uma coisa que este Governo e o PSD não fazem é «esconder

elefantes debaixo de mesinhas de cabeceira» e dizer que está tudo bem! Não dizemos que está tudo bem!

Aplausos do PSD.

Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.

Não está tudo bem, Sr. Deputado! Não vivemos tempos de bonança! As dificuldades têm sido assumidas e

têm sido combatidas com toda a convicção.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Os elefantes são as grávidas!

A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — Sr. Deputado, quero ainda dizer-lhe, nesta matéria, que o Governo não

deixa que as conveniências ultrapassem as convicções. É convicção deste Governo que esta reforma é

necessária, que esta reforma não se compadece com preconceitos ideológicos e que estão a ser tomadas

medidas no sentido de racionalizar os recursos e de atender àqueles que menos têm.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Não sabe do que está a falar!

A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — Sr. Deputado Jorge Machado, falou da natureza predatória dos grandes

grupos económicos. Deixe-me dizer-lhe que isso só se vê numa lente distorcida de quem pinta o País mais

negro do que está e de quem não atende ao esforço que está a ser feito para dar a volta à situação difícil do

País.

Sr. Deputado, falou também das grávidas. O tempo de que disponho é curto para falar de todas as

prestações sociais, mas quero dizer-lhe que o Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social já

desmentiu as notícias hoje publicadas a esse propósito.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Não, não!

A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — Quero dizer-lhe também que este Governo vai muito mais longe do que

foram os governos anteriores, e com medidas muito concretas. Sr. Deputado, as grávidas já não serão inibidas

de receber subsídio de maternidade quando forem despedidas e não é verdade que tenham limitações de

qualquer ordem. Sempre que tenham um rendimento de 1000 € recebem na totalidade o seu subsídio, como

recebiam até aqui.

Aplausos do PSD.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Que baralhada!

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Machado para responder.

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