O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 93

12

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Ora aí está!

O Sr. Paulo Sá (PCP): — Ontem, na Comissão de Orçamento e Finanças, o Sr. Ministro disse que a Caixa

Geral de Depósitos tem orientações gerais para privilegiar o financiamento das empresas exportadoras.

Mas não respondeu a uma pergunta que lhe fizemos no sentido de saber se vai travar este empréstimo da

Caixa Geral de Depósitos. O Sr. Ministro não se pode recusar a responder a esta questão! Isso seria

gravíssimo.

Tem de dizer aqui, clara e inequivocamente, se vai permitir que o banco público, a Caixa Geral de

Depósitos financie a especulação bolsista em vez de financiar a economia e as empresas produtoras de bens

transacionáveis.

Sr. Ministro, aproveite o facto de estar aqui, neste Plenário, para anunciar que vai travar esta ignomínia.

Aplausos do PCP.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Para isto, já há dinheiro!

A Sr.ª Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr.ª Presidente, Sr. Ministro das Finanças, não se trata aqui da

compatibilidade entre aquilo que o Sr. Ministro diz hoje e aquilo que o Sr. Primeiro-Ministro disse ontem,

porque, em relação a isso, está tudo bem combinadinho, «está tudo nos trinques», está tudo certo, Sr.

Ministro. Trata-se, sim, da compatibilidade entre aquilo que o Governo diz hoje, pela boca do Sr. Ministro e

pela boca do Sr. Primeiro-Ministro, e aquilo que dizia há pouquíssimo tempo, designadamente no final do ano

passado.

Sr. Ministro, aquilo que foi assumido perante os portugueses, com o nosso voto contra, e que continuamos,

hoje, a considerar um roubo profundo aos portugueses, é que os subsídios de férias e de Natal iriam ser

cortados nos anos de 2012 e de 2013, ou seja, por dois anos.

Curiosamente, para este Governo, um mais um deixou de ser dois, porque um mais um passou a ser três!

Não pode ser, Sr. Ministro!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — São as contas certas do Ministro das Finanças!…

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Não pode ser! Nós não somos tolos! Reafirmo esta questão. E o

Sr. Ministro vai ter de falar em datas concretas, ou seja, vai ter de justificar aquilo que disse em Outubro do

ano passado. É que o Sr. Ministro não estava a delirar em Outubro do ano passado! Ou estava?!

E há outra coisa que o Sr. Ministro não referiu: o que é que significa esta coisa da reposição gradual? É

capaz de nos explicar, por favor, o que é que isto significa?

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Pois é!

A Sr.ª Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Reis.

O Sr. Nuno Reis (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Ministro das Finanças, na tomada de posse deste Governo,

o Sr. Primeiro-Ministro afirmou que o País não se pode dar ao luxo de falhar e que não falhará.

Começo com uma questão direta, que tem a ver com o seguinte: a necessidade de apresentação deste

Orçamento retificativo resulta, em parte, da necessidade de atualizar o cenário macroeconómico. Com o

abrandamento da atividade económica mundial e a permanente degradação da conjuntura, pergunto-lhe,

então, se haverá Orçamentos que resistam e, sobretudo, até, por exemplo, pela evolução macroeconómica

negativa do nosso principal parceiro comercial, se poderá vir a estar em causa a atualidade deste Orçamento

retificativo hoje em discussão e o cumprimento das metas orçamentais às quais Portugal se obrigou.

Páginas Relacionadas
Página 0003:
7 DE ABRIL DE 2012 3 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, temos quórum, pelo que es
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 93 4 orçamental e do excesso da despesa mas, sim, na
Pág.Página 4
Página 0005:
7 DE ABRIL DE 2012 5 A Sr.ª Presidente: — Pedia aos Srs. Deputados que não se esten
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 93 6 dos juros, que, infelizmente, vai ter de ser to
Pág.Página 6
Página 0007:
7 DE ABRIL DE 2012 7 e pelo Banco Central Europeu, o nosso Programa de Ajustamento
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 93 8 Vozes do PSD: — Muito bem! O Sr.
Pág.Página 8
Página 0009:
7 DE ABRIL DE 2012 9 não disseram! Então assumam-se e digam assim: «Não, nós dissem
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 93 10 projetos de que o País não necessitava nem seq
Pág.Página 10
Página 0011:
7 DE ABRIL DE 2012 11 O Sr. Luís Fazenda (BE): — Dois anos não são três!
Pág.Página 11
Página 0013:
7 DE ABRIL DE 2012 13 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Só não cumprem com os trabal
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 93 14 pela revisão do cenário internacional. Consequ
Pág.Página 14
Página 0015:
7 DE ABRIL DE 2012 15 O Sr. Pedro Jesus Marques (PS): — Sr.ª Presidente, Srs. Minis
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 93 16 Ministro das Finanças? Afinal, agora os subsíd
Pág.Página 16
Página 0017:
7 DE ABRIL DE 2012 17 As receitas extraordinárias, por demais conhecidas, são prova
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 93 18 de folga, a sua ideia de que estávamos com aus
Pág.Página 18
Página 0019:
7 DE ABRIL DE 2012 19 A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, para responder, o Sr. Dep
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 93 20 O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — Neste
Pág.Página 20
Página 0021:
7 DE ABRIL DE 2012 21 Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: O Estado português tem vivid
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 93 22 o Sr. Deputado Miguel Frasquilho não quis dize
Pág.Página 22
Página 0023:
7 DE ABRIL DE 2012 23 A Sr.ª Vera Rodrigues (CDS-PP): — … este Orçamento retificati
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 93 24 Aplausos do CDS-PP e do PSD.
Pág.Página 24
Página 0025:
7 DE ABRIL DE 2012 25 portugueses, porque deve haver aí pessoas com consciência, qu
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 93 26 Protestos do PCP e do BE.
Pág.Página 26
Página 0027:
7 DE ABRIL DE 2012 27 O Sr. Francisco Louçã (BE): — O Governo anunciou que era em 2
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 93 28 O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — O n
Pág.Página 28
Página 0029:
7 DE ABRIL DE 2012 29 Vamos prosseguir os nossos trabalhos. Segue-se o debate conju
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 93 30 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Ent
Pág.Página 30
Página 0031:
7 DE ABRIL DE 2012 31 É neste sentido que nós, no CDS, acreditamos que, no âmbito d
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 93 32 o Governo que VV. Ex.as apoiam vai nout
Pág.Página 32
Página 0033:
7 DE ABRIL DE 2012 33 O Sr. Jorge Machado (PCP): — Mas alegam, quer o PSD, quer o C
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 93 34 Mais: o acesso à cultura e ao lazer, que é fun
Pág.Página 34
Página 0035:
7 DE ABRIL DE 2012 35 O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as<
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 93 36 Muito já foi feito. Já tivemos os slogans «O q
Pág.Página 36
Página 0037:
7 DE ABRIL DE 2012 37 E a verdade é que as políticas dos governos elevaram as grand
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 93 38 Não há publicidade, Sr. Deputado Hélder Amaral
Pág.Página 38
Página 0039:
7 DE ABRIL DE 2012 39 O Sr. Pedro Lynce (PSD): — Muito bem! A Sr.ª Ma
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 93 40 salários e nas suas pensões e, portanto, conso
Pág.Página 40
Página 0041:
7 DE ABRIL DE 2012 41 Relativamente ao projeto de lei de Os Verdes, gostaríamos de
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 93 42 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, te
Pág.Página 42
Página 0043:
7 DE ABRIL DE 2012 43 Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD,
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 93 44 Faça favor, Sr. Secretário. O Sr
Pág.Página 44
Página 0045:
7 DE ABRIL DE 2012 45 Ética, a Cidadania e a Comunicação decidiu emitir parecer no
Pág.Página 45