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I SÉRIE — NÚMERO 95

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também, porque compreendemos a realidade política atual da União Europeia, estamos dispostos a lutar pela

sua alteração, projetamos expectativas nessa mesma alteração e, sobretudo, projetamos expectativas em que,

nos próximos tempos, a Europa possa assistir à vitória de algumas formações políticas da esquerda séria e

eficaz, que, quando ganha eleições e governa, faz avançar a Europa e não coloca problemas ao avanço do

processo europeu.

Aplausos do PS.

Sr.as

e Srs. Deputados, perante todo este quadro com que estamos confrontados, temos uma posição clara

e, uma vez mais, no encerramento deste debate, creio que isso deve ser salientado. O Partido Socialista,

estando no governo ou na oposição, sempre assumiu inteiramente as suas responsabilidades.

Há coisas que têm de estar para além dos cálculos dos benefícios de conjuntura, há coisas que

correspondem a compromissos profundos e, por isso, Sr. Deputado Telmo Correia, tendo ouvido com atenção

a sua intervenção, não posso deixar de lhe dizer que o PS não chegou agora ao consenso europeu, o PS está

na base do consenso europeu em Portugal.

Aplausos do PS.

O PS tem, na sua linha de orientação doutrinária e na sua matriz política, esta opção clara pela Europa.

Não estivemos sempre de acordo com tudo, nunca estaremos. Aliás, num projeto como o europeu é

praticamente impossível alguém estar sempre de acordo com tudo o que se faz. Este projeto europeu é de

uma complexidade tal, envolve países com trajetórias históricas, com fantasmas, com aspirações e com

diferenças de tal ordem, sendo integrado por várias famílias políticas, que tornam muito difícil estar-se de

acordo com tudo.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Não! Estiveram sempre de acordo com tudo!

O Sr. Francisco de Assis (PS): — Sr. Deputado Honório Novo, a União Europeia é bastante mais

complexa do que a extinta União Soviética. Não tenha a mais pequena dúvida sobre isso!

Aplausos do PS.

Protestos do PCP.

Por isso mesmo é que os processos políticos na Europa exigem, em cada momento, um especial sentido

da responsabilidade.

Sr. ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Sr.as

e Srs. Deputados, o PS está neste debate como sempre

esteve, colocando a sua interpretação do interesse do País acima de qualquer cálculo de benefício partidário,

colocando as questões estruturais e de longo prazo acima de qualquer raciocínio de conjuntura. Foi assim que

fizemos quando estávamos no governo e não o deixaremos de fazer pela circunstância de estarmos agora na

oposição.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente:— Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Sérgio Azevedo.

O Sr. Sérgio Azevedo (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Ministros, Sr.as

e Srs.

Deputados: O Tratado que cria o Mecanismo Europeu de Estabilidade, assinado em Bruxelas a 2 de fevereiro

de 2012, tem como grande objetivo o reforço da estabilidade financeira da zona do euro através da criação de

uma instituição financeira internacional de carácter permanente para a prestação de assistência financeira a

Estados-membros que tenham ou possam vir a ter dificuldades financeiras graves.

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