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3 DE MAIO DE 2012

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Os sintomas já aí estão: a falta de ar para as famílias e para as empresas já deixou o País doente. Este é o

problema desta maioria. A rutura deste Governo não é com partidos políticos ou parceiros sociais, é muito

mais funda, é com os cidadãos deste País.

Aplausos do PS.

Os cidadãos precisam de ar, de ar que encha os pulmões de esperança, de ar que faça arquear as velas

da nau que quer sair da tormenta e de um timoneiro que tenha um rumo para Portugal que não seja tão-só o

empobrecimento como futuro de uma Nação.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança

Social.

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social (Pedro Mota Soares): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e

Srs. Deputados: Não deixa de ser curioso que hoje, exatamente um ano após o acordo de assistência

financeira que o anterior governo foi obrigado a requerer, o Partido Socialista marque um debate sobre a

asfixia.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

Protestos do PS.

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — É que hoje, passado um ano sobre o pedido

de assistência, o que mais asfixia Portugal é a sua dívida pública. Sabemos bem quem criou esta asfixia, mas

parece que sobre isso o Partido Socialista nada tem a dizer.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Em 2013, o serviço da dívida vai ser a maior fatia da despesa do Estado; em 2013, a gestão da dívida vai

ser o maior ministério do Estado, mas sobre isto o Partido Socialista, pelos vistos, nada tem a dizer.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Tem, tem!

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — Nós sabemos, os portugueses sabem, como

é que essa dívida foi gerada, e foi exatamente esse descontrolo que nos obrigou a um pedido de assistência

financeira que nos condiciona a todos por igual,…

O Sr. José Junqueiro (PS): — A alguns! Aos amigos do Governo, não!

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — … que nos compromete a todos com

medidas difíceis, mas que temos de respeitar para poder cumprir com as obrigações do Estado,

nomeadamente com as obrigações que conferem proteção social aos portugueses. É isto que este Governo

vai continuar a fazer, garantindo sempre a coesão social e a proteção dos mais fracos e dos mais

desprotegidos.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Não!

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — Sabemos que a forma de dar a volta a isto é

fazendo reformas estruturais na economia, de forma a podermos gerar crescimento e emprego,…