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3 DE MAIO DE 2012

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É um pacto de agressão aos reformados e aos pensionistas, que, ao contrário do que diz aqui o Sr.

Ministro, não vivem hoje dias de felicidade nunca antes vivida. São reformados e pensionistas a quem antes o

CDS reconhecia tudo e que dizia defender e para quem a primeira medida que tiveram foi a de mandar

devolver milhares de euros. Isto a pensionistas e reformados que recebem, por vezes, menos de 300 € por

mês! Essa é a marca da verdadeira injustiça social que o CDS levou aos reformados e aos pensionistas deste

País.

Mas hoje, em Portugal, o pacto de agressão ao povo e ao País está a empobrecer todas estas famílias

para transferir para os grupos económicos e financeiros milhares de milhões de euros. É essa a verdadeira

natureza, é essa a verdadeira razão que justifica o assalto generalizado que este Governo, por via do pacto de

agressão, está a desenvolver aos portugueses e aos recursos do País.

Estão a ser assaltados os portugueses que trabalham. Estão a ser assaltados os portugueses de menores

recursos para transferir fabulosos lucros para o setor financeiro e milionárias quantias para tapar os buracos

da banca e dos setores financeiros que, durante anos e anos, viveram da especulação, distribuindo lucros que

não tinham e que hoje não querem perder essa posição.

Podemos falar nos 12 000 milhões de euros garantidos à banca através do Orçamento do Estado,

utilizando recursos públicos, utilizando os impostos pagos pelos portugueses, mas também podemos falar das

milionárias parcerias público privadas que este Governo se comprometeu a rever e, até hoje, conhece-se zero

medidas — repito, zero! — que tenham sido tomadas para rever as parcerias público privadas…

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — É verdade!

O Sr. João Oliveira (PCP): — … que significam, uma vez mais, milionários negócios à custa dos recursos

públicos, à custa dos recursos dos portugueses.

Quando falamos hoje da asfixia das famílias, Sr.as

e Srs. Deputados, temos de falar do processo que está

em curso de retrocesso social de décadas nas condições de trabalho dos trabalhadores portugueses, com a

discussão da legislação laboral que está em curso nesta Assembleia da República.

Sr. Deputado Pedro Marques, quando o senhor faz intervenções como a que fez da tribuna, era bom que

respondesse à pergunta sobre o que o PS está disposto a fazer para libertar as famílias trabalhadoras deste

País da asfixia que está a ser imposta por este pacto de agressão e por este Governo.

O que o PS está disposto a fazer para garantir às famílias e aos trabalhadores portugueses o alívio dessa

asfixia?

O Sr. Pedro Jesus Marques (PS): — E vocês? Com essa atitude não estão a ajudar o Governo?!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Não é votando, com a direita, as normas das horas extraordinárias,

cortando-as aos trabalhadores, que se consegue resolver o problema da asfixia financeira.

Protestos do PS.

A resolução desta asfixia que está hoje a ser imposta às famílias portuguesas passa pela derrota do pacto

de agressão, passa pela derrota deste Governo e desta política.

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Magalhães.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr. Ministro, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs.

Deputados: Um ano depois da chegada da troica ao nosso País, faz questão o partido que negociou e assinou

o acordo, o Partido Socialista, de assinalar a data convenientemente com este debate de atualidade

subordinado ao tema asfixia das famílias.