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I SÉRIE — NÚMERO 114

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adicionais de austeridade. É assim desde os PEC, é assim, será assim com o vosso Documento de Estratégia

Orçamental.

Sr. Presidente, Srs. Deputados: Um ano depois do Memorando, cada novo PEC, cada novo DEO, mostra

bem que este é o caminho do desastre, um caminho que vai tornar Portugal cada vez mais dependente, um

caminho que nem sequer lhe vai permitir pagar a dívida e os juros dos empréstimos,…

Vozes do PCP: — Exatamente!

O Sr. Honório Novo (PCP): — … um caminho que nos pode levar a um novo resgate e a mais troica,

infelizmente para o País, um caminho que tem de ser travado e completamente invertido.

É preciso criar um novo caminho, que rompa com o Memorando e com as políticas aí definidas, que parta

de condições financeiras novas e justas para um programa de crescimento produtivo de substituição de

importações, de dinamização do mercado exportador e de dinamização do mercado interno,…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Muito bem!

O Sr. Honório Novo (PCP): — … que assente na dignificação do trabalho e dos salários, que apoie as

pequenas empresas, que garanta direitos sociais constitucionais e que permita aos portugueses, aos jovens e

aos menos jovens, viver e trabalhar com dignidade em Portugal.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Pinho de

Almeida.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs.

Deputados: Encerramos aqui a discussão da atualização da estratégica orçamental de Portugal, num

momento certo e sem surpresas, o que contraria a teoria de que se mantém um tempo de sucessivos PEC e

de sucessivas alterações de estratégia sem resultado, o que desmente completamente os que continuam a

dizê-lo, mesmo contrariados pela realidade…

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

Risos do Deputado do PCP Bernardino Soares.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — … e que contraria também os que, desde o primeiro

momento, disseram que cada vez que falasse o Sr. Ministro das Finanças viriam novas medidas de

austeridade.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exatamente!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Percebo que não digam quantas vezes isso não aconteceu,

porque já lhes perderam a conta.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Acha pouco? Acha pouco?

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — E perderam a conta por uma razão simples: porque a

estratégia do Governo foi, desde o início, a de assumir o problema que tinha em mãos,…

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

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