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2 DE JUNHO DE 2012

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O PS preferiu a intransigência, o PS preferiu a sua falta de disponibilidade para entendimentos, mas o País

merece mais — merece mais do PS e precisa mais deste Partido Socialista!

Mas sosseguem, Sr.as

e Srs. Deputados, e sosseguem-se também os portugueses, pois nós faremos o que

tem que ser feito. Os portugueses não nos perdoariam se, mesmo perante esses comportamentos estáticos,

não fizéssemos as reformas de que o País tanto precisa.

Aplausos do PSD.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Já chega de disparates!

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, confesso que Os Verdes

não tinham intenção de intervir neste debate, porque tudo o que tínhamos a dizer sobre esta famigerada

proposta dissemo-lo na altura em que procedemos à sua discussão na generalidade. Mas, depois daquilo que

o Sr. Deputado Artur Rêgo afirmou, não era possível Os Verdes manterem-se calados.

Sr. Deputado, desculpe, mas julgo que já chega de ofender as pessoas. Dizer que as desgraças que os

senhores propõem para as pessoas, designadamente para aquelas que não têm boas condições económicas

— e com aquilo que propõem alargam essa bolsa de pessoas —, são oportunidades que se constroem nas

suas vidas é de uma ofensa brutal! Tal como o Sr. Primeiro-Ministro diz que cair na situação de desemprego é

uma oportunidade que se abre na vida das pessoas!

O Sr. Deputado chega à Assembleia da República e, a propósito de uma proposta de lei que facilita

descaradamente os despejos,…

O Sr. Altino Bessa (CDS-PP): — Não é verdade!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — … que aumenta brutalmente as rendas,…

O Sr. Altino Bessa (CDS-PP): — Aumenta para quem pode!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — … com o maior dos descaramentos diz que é uma janela de

oportunidades que se abre às pessoas!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Não têm vergonha nenhuma!

A Sr.ª Heloísa Apolónia (BE): — Ao fim de cinco anos, o mercado estará completamente liberalizado!

Os senhores dizem que vão proteger — não apareceram regras até à data — os mais deprotegidos, os

mais idosos! Ao fim de cinco anos, nem esses têm proteção! Por acaso, ainda não a têm agora, pois essa

regras não se vislumbram!

Chamar a isso oportunidades… Desculpe, Sr. Deputado, mas já chega! Os senhores «limem» essa

linguagem, mas «limem» por favor, e sobretudo as políticas que andam nefastamente a produzir por este país

fora e que desgraçam a vida das famílias portuguesas!

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Sr.as

e Srs. Deputados, vamos prosseguir com as votações, na especialidade,

relativas aos artigos 15.º, 35.º e 36.º, constantes do artigo 4.º e do artigo 5.º do texto final, apresentado pela

Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, relativo à proposta de lei n.º 38/XII (1.ª) —

Procede à revisão do regime jurídico do arrendamento urbano, alterando o Código Civil, o Código de Processo

Civil e a Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, e ao projeto de lei n.º 144/XII (1.ª) — Aprova medidas para

incentivar o crescimento económico nas áreas da reabilitação urbana e do mercado de arrendamento (PS).

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