O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 118

42

atual Governo não encaram a possibilidade, sequer, de assentar a redução de salários, quer do setor

empresarial público, quer do setor privado, como uma medida para relançar a economia e para aumentar a

competitividade das empresas portuguesas.

Aplausos do PSD.

O Sr. LuísFazenda (BE): — O melhor é ir buscar a corda do enforcado!

O Sr. Presidente (António Filipe): — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Paula Santos para responder.

A Sr.ª PaulaSantos (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado, agradeço a sua questão, mas não vale a pena

o PSD vir aqui, numa tentativa de se afastar deste conjunto de declarações de António Borges, como se não

tivesse nenhuma responsabilidade ou como se não tivesse nada a ver com o assunto, porque a verdade é que

as afirmações de António Borges responsabilizam também o Governo,…

A Sr.ª RitaRato (PCP): — Exatamente! Exatamente!

A Sr.ª PaulaSantos (PCP): — … apesar de o Governo e de o PSD virem aqui dizer que não é essa a

política do Governo e nem é essa a pretensão por parte do PSD.

A Sr.ª RitaRato (PCP): — Ah, pois!

A Sr.ª PaulaSantos (PCP): — Mas já lá iremos, Sr. Deputado.

O conjunto de afirmações que o Sr. Deputado aqui referiu também diz muito sobre o comportamento do

PSD: quando dá jeito, contratam e o Sr. António Borges é equiparado a ministro; quando não dá jeito, é

equiparado a um quadro superior.

A Sr.ª RitaRato (PCP): — Exatamente! Exatamente!

A Sr.ª PaulaSantos (PCP): — Isto é consoante as luas, ou consoante o momento político,…

A Sr.ª RitaRato (PCP): — Mas deve ser bem pago!

A Sr.ª PaulaSantos (PCP): — … ou consoante também o facto de o PSD estar amarrado a estas políticas

mas querer transmitir e enganar os portugueses como se estivesse muito preocupado com a sua situação

económica, com a situação de pobreza e com os desempregados.

O Sr. Deputado falou nos acordos de concertação social. Mas onde está o cumprimento do acordo que

previa o aumento do salário mínimo nacional…

A Sr.ª RitaRato (PCP): — Ora bem! Ora bem!

A Sr.ª PaulaSantos (PCP): — … que o PS, o PSD e o CDS rejeitaram aqui, nesta Assembleia da

República? Onde está essa preocupação? Por que não aprovaram e por que não se implementou o aumento

do salário mínimo para os trabalhadores, tendo em conta que há cada vez mais trabalhadores a auferir o

salário mínimo no nosso País?

Sr. Deputado, a verdade é que as políticas concretas do PSD e do CDS, que têm tido o apoio do PS, e

quando o PS foi Governo tiveram o apoio do PSD e do CDS, ou seja, estamos todos aqui a falar da troica

nacional e da unidade entre estes três partidos em relação a estas matérias, vão no sentido de reduzir o

salário dos trabalhadores, do corte nas horas extraordinárias, do roubo nos subsídios de férias e de Natal,

como também o conjunto de medidas que este Governo impôs agora aos trabalhadores portugueses, com as

alterações do Código do Trabalho, vão significar, no concreto, na vida destes trabalhadores, menor poder de

compra, menor salário e mais dificuldades.

Páginas Relacionadas
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 118 54 O Sr. JoãoSemedo (BE): — Sr. Presidente, Sr.
Pág.Página 54
Página 0055:
8 DE JUNHO DE 2012 55 O Sr. SecretáriodeEstadodoDesportoeJuventude (Alexandre Mestr
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 118 56 período transitório, até maio deste ano, 2012
Pág.Página 56
Página 0057:
8 DE JUNHO DE 2012 57 Diz o diploma dos ginásios que se aproveita para introduzir a
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 118 58 Uma das coisas de que as pessoas se queixam n
Pág.Página 58
Página 0059:
8 DE JUNHO DE 2012 59 regras relativas à emissão dos títulos profissionais e as reg
Pág.Página 59
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 118 60 Nacional para a Qualificação e o Ensino Profi
Pág.Página 60