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I SÉRIE — NÚMERO 123

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E, falando da formação profissional, não posso deixar de enfatizar o propósito de se acabar com uma

cultura de subsidiodependência que tem grassado em muita da formação profissional implementada no

passado.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — A subsidiodependência deve ser do BPN!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Este Governo e o PSD querem uma formação profissional que seja isso

mesmo: uma preparação aturada para a vida profissional, uma verdadeira aquisição de competências, um

acrescentar de oportunidades de emprego, uma requalificação face aos desafios da mudança, uma

modernização das empresas e uma competitividade da economia.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Não queremos que a formação profissional se prefigure como uma espécie de

rendimento social de inserção para a área do emprego. Rendimento social de inserção já temos um: o que é

pago pelo sistema de segurança social.

Quero ainda, no âmbito deste ponto, sublinhar dois instrumentos relevantes que o Governo,

oportunamente, operacionalizou e que visam combater o desemprego. São eles: a medida Estímulo 2012 e o

programa Impulso Jovem.

Permita-se-me que sublinhe, em particular, este último, porque ele exemplifica bem o sentido de solicitude

e de diligência que são marca e sinal da ação deste Governo. Confrontados que estamos com um

desemprego excecionalmente elevado entre a população mais jovem, o Governo elaborou um programa com

múltiplas e variadas respostas, de que podem beneficiar quase uma centena de milhar de jovens, com um

suporte financeiro de quase 350 milhões de euros.

Uma última reflexão, a terminar. A situação do mercado de trabalho é difícil, em Portugal —

excecionalmente difícil, mesmo. Está a exigir sacrifícios a muitas pessoas, a muitas famílias, a muitas

empresas. Está a deixar dececionados empresários e investidores. Tudo isto é certo. Mas também é certo o

facto de haver uma determinação do Governo em ultrapassar a situação. Sozinho? Não! Isso é impossível.

Mas o Governo está a fazer a sua parte, traçando políticas e organizando respostas oportunas, capazes de

trazer confiança no futuro, de difundir credibilidade interna e externa, respostas mobilizadoras dos

portugueses.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Adão Silva (PSD): — E tudo depende, afinal, da mobilização dos portugueses, de todos os

portugueses, nestes tempos cruciais que vivemos.

Nós apostamos nessa mobilização e na autoconfiança dos portugueses. Lamentamos que outros se

entretenham com jogos oportunistas, que nada constroem mas que podiam, se levados a sério, malbaratar o

esforço que os portugueses estão a fazer, com os olhos fitos na certeza do futuro.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado Adão Silva, tem quatro pedidos de esclarecimento, das Sr.as

Deputadas

Catarina Martins, do BE, Hortense Martins, do PS, Rita Rato, do PCP, e Elsa Pais, do PS.

O Sr. Deputado pretende responder separadamente ou em conjunto?

O Sr. Adão Silva (PSD): — A conjuntos de dois pedidos de esclarecimento, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Muito bem, Sr. Deputado.

Tem a palavra, Sr.ª Deputada Catarina Martins.

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