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I SÉRIE — NÚMERO 123

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O Sr. Adão Silva (PSD): — Fica-lhe mal e, no fundo, a Sr.ª Deputada tem de se ajustar a critérios

adequados.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Olhe que os seus são do séc. XVIII! São mais velhos ainda!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr.ª Deputada Elza Pais, tenho muita consideração por V. Ex.ª e vejo-me aqui

um bocadinho embaraçado para lhe responder, por uma razão: V. Ex.ª era membro do anterior governo, não

era?

A Sr.ª Elza Pais (PS): — Sim! Com muito gosto!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sei que V. Ex.ª não tinha a responsabilidade que tinha, por exemplo, o ex-

Ministro Pedro Silva Pereira. Sei que não tinha! Mas, em relação a tudo o que disse, a Sr.ª Deputada não leu o

Memorando de Entendimento que negociaram e assinaram com a troica?

A Sr.ª Elza Pais (PS): — Vocês foram além! Muito além!…

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr.ª Deputada, no que tem a ver com a questão do desemprego, peço-lhe que

leia da pág. 26 à 31, onde se diz tudo aquilo que estamos a fazer para cumprir aquilo que os senhores

negociaram.

A Sr.ª Elza Pais (PS): — Foram muito além!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sobre a questão dos benefícios fiscais, também convinha ler o que está no

Memorando de Entendimento, onde consta um conjunto de obrigações de supressão de benefícios ficais. em

IRC, em IRS, em IVA, que os senhores negociaram.

A Sr.ª Deputada, quando era membro do Governo, pensava que isto não lhe dizia respeito?! Dizia-lhe todo

o respeito porque dizia respeito aos portugueses!

Sr.ª Deputada, sinceramente, sobre caminho errados, devo dizer-lhe que o caminho de V. Ex.ª é que está

errado, porque é um bocadinho claudicante (é o adjetivo que me sai…). Sabe porquê? Porque V. Ex.ª, num

momento, assina e negoceia o acordo e, no dia seguinte, como Deputada, já nega o acordo que assinou

antes.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Adão Silva (PSD): — A isto chamo claudicação, a isto chamo falta de coerência, falta de rigor e até

falta de audácia, Sr.ª Deputada.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Artur Rêgo.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Pedro Filipe Soares, agradeço ter trazido este

tema ao Plenário, pois é um tema que, evidentemente, nos preocupa, a mim, ao CDS e a todos os

portugueses, penso que genuinamente.

Perante a seriedade e gravidade deste tema, o Sr. Deputado fez ali, da tribuna, uma análise das causas,

das razões. Falou do aumento do desemprego; falou do encerramento de empresas; falou do aumento brutal

do desemprego jovem. Mas, para quem fez essa análise, dá-me ideia que o Sr. Deputado ficou pela superfície,

porque essa é a realidade que existe e faltou-lhe falar nos porquês. O Sr. Deputado falou nisso como se

tivesse aparecido agora. O Sr. Deputado não falou — e devia ter falado — que a economia portuguesa está

paralisada há uma década, ou mais,…

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22 DE JUNHO DE 2012 19 O Sr. Presidente (António Filipe): — Inscreveram-se,
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