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I SÉRIE — NÚMERO 123

20

Aplausos do BE.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Presidente, peço a palavra para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Presidente, acabei de ouvir da parte da Sr.ª Deputada Ana Drago

a utilização de uma expressão que tem a ver com o facto de o CDS ter cometido uma burla. E não é uma burla

política, porque aquilo que é o normal desta Assembleia é, nestas circunstâncias, e até para esclarecer, utilizar

sempre as expressões «politicamente desonesto», «politicamente isto», «politicamente aquilo».

Sr. Presidente — que é um eminente membro da 1.ª Comissão —, gostaria de saber se V. Ex.ª e a Mesa

consideram a acusação por uma Deputada da prática de um crime por este Parlamento é compaginável com a

linguagem parlamentar, que se quer viva, que se quer numa base de confronto, com certeza, mas que me

parece que os portugueses, que estão a passar tantos e tantos sacrifícios, bem dispensam. Caso contrário,

terei de pedir ao Sr. Presidente que peça à Sr.ª Deputada Ana Drago que deixe de praticar crimes como os de

difamação e de injúria.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Sr. Deputado Nuno Magalhães, eu não tive outro entendimento em

relação à expressão utilizada que não fosse a de uma expressão política e a de um juízo de natureza política.

Não me passou pela cabeça que houvesse aqui acusações recíprocas, nem da Sr.ª Deputada Ana Drago para

com V. Ex.ª, nem de V. Ex.ª para com a Sr.ª Deputada Ana Drago, que representassem qualquer acusação da

prática de um ilícito criminal.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Sr. Presidente, peço a palavra para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Sr. Deputado, vou dar-lhe a palavra, mas espero que não seja para

nenhuma acusação de natureza criminal.

Risos do BE.

Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Livres estejamos disso, Sr. Presidente.

Na verdade, aquilo que teria sido grave era se considerássemos que a intervenção do Sr. Deputado Nuno

Magalhães tivesse sido uma intervenção burlesca, mas não foi!

Risos do BE.

É claríssimo que a aceção que tomámos era a aceção política, mas, enfim, este é apenas um aspeto um

pouco invariante do debate. Creio que deveremos regressar à substância do debate e, pela nossa parte,

reafirmar que entendemos que houve uma burla política.

Aplausos do BE.

Vozes do CDS-PP: — Ah!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Assim já fica satisfeito!

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