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I SÉRIE — NÚMERO 123

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nos conduziu a este estado de coisas. Não podemos esquecer que, em matéria de desemprego, o Partido

Socialista foi o tal partido que anunciou em outdoor, com o rosto do anterior primeiro-ministro, um esforço

voluntarista de criar 150 000 novos empregos, e não só não criou esses empregos como aumentou a taxa de

desempego, em Portugal.

Este Governo herda uma situação muito difícil, do ponto de vista económico, mas herda também, e

sobretudo, uma situação muito difícil em termos daquela que era a taxa de desemprego que o Partido

Socialista deixou.

O Partido Socialista não pode negar as suas responsabilidades ao demarcar-se de um conjunto de

medidas que têm vindo a ser tomadas e que resultam do cumprimento do Memorando de Entendimento, de

um resgate que foi sua responsabilidade solicitar, tendo sido o seu primeiro subscritor em nome do Estado

português.

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Pedro Roque (PSD): — Portanto, o Partido Socialista deve, de uma vez por todas, assumir as suas

responsabilidades, estar do lado do sentido de Estado e dos que defendem a estabilidade política, as

condições para o crescimento económico, para o investimento e para a recuperação do emprego.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Fazenda.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, em relação à intervenção do Sr.

Deputado Pedro Roque, que acabámos de ouvir, pela parte do Bloco de Esquerda, vamos deixar de lado tudo

aquilo que possam ser elucubrações várias acerca da esquerda, disto ou daquilo.

Hoje, neste debate, não responsabilizámos o PSD e o CDS, a maioria, por não haver ainda crescimento

económico. Essa é outra matéria e outra discussão. De facto, não têm políticas para o crescimento económico,

não tem políticas para combater o flagelo do desemprego, mas hoje, especificamente, responsabilizámos o

PSD e o CDS pelo facto de não terem políticas para apoiar os desempregados, quando aumenta o

desemprego. Quando aumenta o desemprego, diminuem os apoios aos desempregados!

Aplausos do BE.

Portanto, a demagogia máxima, a demagogia sublime das bancadas do PSD e do CDS é virem, debate

após debate, dizer que não deixam ninguém para trás, mas já deixaram 1,5 milhões de portugueses.

É disto que tratamos. O resto é um debate menor e que não ficará seguramente para a história deste

Parlamento.

A responsabilidade do PSD e do CDS pela diminuição dos apoios aos desempregados, essa, sim, ficará

para o futuro.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Srs. Deputados, não há mais inscrições, pelo que o debate está

terminado.

Peço que se criem condições para que, dentro de alguns momentos, podemos iniciar o processo de

votações.

Pausa.

Neste momento, reassumiu a presidência a Presidente Maria da Assunção Esteves.

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