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5 DE JULHO DE 2012

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Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, esta resposta social permite o arrendamento às famílias e aos

jovens carenciados que estão acima dos limiares de acesso à habitação social a custos controlados mas que

não conseguem pagar as atuais elevadas rendas praticadas no mercado livre. Assim, e para eles, o Governo

criou um novo segmento do mercado, um novo paradigma em termos de respostas habitacionais em Portugal,

com rendas 30% abaixo do valor de mercado, criando desta forma um mercado intermédio. Para uma família

ou para um jovem que pagava 500 € de renda são, assim, poupados 150 €, que permitem, provavelmente, a

emancipação ou sobreviver a estes tempos difíceis.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, num ano, esta é a segunda

medida revolucionária deste Governo em matéria de habitação,…

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — … é a segunda medida que vai facilitar o acesso à habitação das

famílias portuguesas. Depois da reforma do arrendamento urbano, o Governo lança agora esta bolsa de casas

para arrendamento para as famílias mais carenciadas. É uma ideia antiga, discutida em Portugal há mais de

40 anos, agora finalmente concretizada. E foi concretizada de forma nunca antes imaginada, porque tem um

âmbito nacional, porque envolve a iniciativa privada, porque aposta também na iniciativa descentralizada dos

municípios, mas sem gastar um euro do Estado, sem onerar os contribuintes, sem criar mais estruturas e mais

entidades administrativas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, este programa é também

extraordinário e inovador porque aposta na união de todos, porque traz neste esforço o Estado, que entrega e

gere as suas casas, que organiza e fomentou este programa — o Governo fê-lo —, mas também envolve

bancos, que disponibilizam casas para arrendamento a um valor 30% abaixo do de mercado, havendo já mais

de 72 milhões de euros em casas entregues pelos bancos, e as autarquias, que fazem a primeira seleção dos

candidatos.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, este é um extraordinário exemplo, um enorme esforço, que já está

a ter resultados. Neste momento, o mercado social de arrendamento já dispõe de 1000 habitações, dispersas

por mais de 108 municípios de todo o País, e até ao final do ano chegaremos às 2000 habitações. São

sobretudo imóveis que vêm dos bancos, mas também do Estado, imóveis que não mais poderiam ficar

devolutos porque isso era um verdadeiro desperdício de recursos.

Se dúvidas houvesse sobre se este mercado social de arrendamento era importante, os portugueses já

responderam: só no primeiro dia foram 150 as famílias que se registaram no portal de candidaturas.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, termino a minha intervenção lançando, sobre este programa, um

repto aos Deputados e aos partidos nesta Câmara, a todos os que veem agora concretizado um sonho antigo

de termos uma bolsa de arrendamento em Portugal, iniciativa que já está a ter resultados. O repto que deixo,

Sr.as

e Srs. Deputados, é este: participam no esforço ou ficam de fora? Contribuem com o vosso apoio ou

ficam pela crítica?

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — O vosso reconhecimento e apoio político a este programa também

são importantes. Já cá estão todos os outros — o Governo, os partidos da maioria, mas, sobretudo, também

os bancos, os municípios e muitas famílias portuguesas. E VV. Ex.as

, onde ficam?

Este programa é uma resposta social, ajuda pessoas mas, sobretudo, é um exemplo bravo do novo espírito

português e de como assim venceremos a crise, aproveitando melhor os nossos recursos, aproveitando a

convergência de interesses entre todos e apostando em parcerias sociais.