O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 131

32

monopólio da distribuição! E é aí que estão receitas que têm que financiar o cinema, e é também aí que está

toda a luta que tem que ser travada para que possamos realmente ver cinema português!

Que País é este em que se vê tanta produção norte-americana, em que a quota de cinema norte-

americano é igual à quota dos Estados Unidos da América e em que a nossa população tem as referências

culturais de um país de 300 milhões de habitantes e de uma língua quando vive num espaço de 500 milhões

de habitantes e de 23 línguas?! Isto é que não tem sentido nenhum!

A política cultural e a política para o cinema não se fazem com chico-expertices de curto prazo, fazem-se,

sim, com uma política de longo prazo, e a distribuição e o acesso são essenciais!

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado da Cultura.

O Sr. Secretário de Estado da Cultura: — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, a Sr.ª Deputada

Catarina Martins falou, mais uma vez, da distribuição e dos males gerais da distribuição. Esta lei dedica um

longo espaço à distribuição. Aliás, já falei sobre essa matéria.

Mas que pena a Sr.ª Deputada, com a sua experiência parlamentar, ainda não ter conseguido mudar o

mundo por um decreto. O que queremos com esta lei é, justamente, ajudar a mudar o panorama do cinema

português.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Não é por decreto, é na vida real, e é com os cineastas, com os produtores. Por isso é que digo, e repito,

que esta lei é uma grande vitória para o cinema, para o audiovisual e para o futuro.

Foi por isso mesmo que incluímos, pela primeira vez, numa lei do cinema e do audiovisual, um plano de

literacia para o cinema, que vai passar nas nossas escolas. No ano letivo de 2013/2014 existirá um plano

nacional de cinema que, sem dúvida, mudará a nossa literacia para o cinema.

Protestos da Deputada do BE Catarina Martins.

Trata-se de um plano que mudará os públicos, Sr.ª Deputada, não por decreto, porque estas coisas não se

mudam por decreto, mudam-se com trabalho e desta forma, que é a forma mais inteligente, mais ponderada e

mais sensata de o fazer.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Sr.as

e Srs. Deputados, termina aqui o debate deste ponto da ordem do dia. Aproveito

para cumprimentar os Srs. Secretários de Estado.

Srs. Deputados, vamos entrar no período regimental de votações.

Antes de mais, vamos proceder à verificação do quórum, utilizando o cartão eletrónico.

Pausa.

O quadro eletrónico regista 206 presenças, às quais se acrescentam 7, de Srs. Deputados que não

conseguiram registar-se, a saber, as Sr.as

Deputadas do PS Gabriela Canavilhas e Inês de Medeiros, dos Srs.

Deputados do PSD Ana Sofia Bettencourt, Luís Menezes e Luís Montenegro e dos Srs. Deputados do CDS-PP

Ribeiro e Castro e Telmo Correia, perfazendo 213 Deputados, pelo que temos quórum para proceder às

votações.

Srs. Deputados, o Sr. Secretário vai proceder à leitura do voto n.º 71/XII (1.ª) — De congratulação pelo

reconhecimento da cidade fronteiriça e de guarnição de Elvas e as suas fortificações como património mundial

da humanidade (PSD, PS, CDS-PP, PCP, BE e Os Verdes).

Tem a palavra, Sr. Secretário.

Páginas Relacionadas
Página 0033:
7 DE JULHO DE 2012 33 O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr.ª Presi
Pág.Página 33