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13 DE JULHO DE 2012

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da Comissão Europeia, do Eurogrupo e do Banco Central Europeu. Em princípio, será apresentado ao

Conselho Europeu de outubro um relatório de progresso intercalar, seguindo-se um roteiro no Conselho

Europeu de dezembro.

Destaco ainda o caminho para a implementação de uma união bancária, em especial a criação de um

mecanismo único de supervisão financeira a nível europeu e a criação de um sistema europeu de garantia de

depósitos e de resolução bancária.

No âmbito das políticas europeias para o crescimento e o emprego, Chipre pretende também impulsionar

as iniciativas que visam a competitividade, em particular das PME. Desde logo, através do aprofundamento do

mercado interno, que celebra, no fim deste ano, o seu 20.º aniversário. A Presidência quer reforçar a

implementação das medidas em curso e trabalhar no Ato para o Mercado Único 2 que a Comissão Europeia

apresentará no outono.

Passo agora para a terceira prioridade: uma Europa mais relevante para os cidadãos, com solidariedade e

coesão social.

Ao longo deste semestre, a Presidência cipriota tem as seguintes prioridades em matéria de políticas

sociais e de assuntos internos: o emprego e, em particular, o emprego jovem; a criação do sistema europeu

comum de asilo (SECA), até ao final do ano; a proteção de dados pessoais; o debate sobre o desafio

demográfico, no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações; o

reforço da saúde e bem-estar das crianças; e a promoção da literacia e da educação.

A quarta e última prioridade, que tem como tema «a Europa no Mundo, mais perto dos seus vizinhos»,

abarca as questões de política externa, incluindo a política comercial.

A Presidência cipriota quer apoiar os esforços da Alta Representante da União para a Política Externa e de

Segurança Comum no desenvolvimento da política europeia de vizinhança, em especial no Mediterrâneo.

No domínio da política comercial, destaco o comércio enquanto motor de crescimento, o que passa por

fomentar as negociações em curso, concluir os acordos com Singapura e o Canadá e por um objetivo geral de

combater as barreiras ao comércio para facilitar às PME o acesso aos mercados de exportação.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Tal como a Presidência cipriota, também o Governo português se

revê numa Europa mais forte, mais competitiva e mais coesa. Uma Europa que esteja à altura das aspirações

dos seus cidadãos e à altura do seu lugar na política internacional.

Como disse na semana passada o Presidente da República de Chipre, a União Europeia não tem outra

escolha senão emergir mais forte desta crise. Nos tempos de crise como os de hoje, é ainda mais imperativo

maior solidariedade e uma União mais eficaz para atingirmos uma melhor Europa, como é lema da

Presidência cipriota.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Inscreveu-se, para pedir esclarecimentos ao Sr. Secretário de Estado, que dispõe de

9 segundos para responder, o Sr. Deputado Vitalino Canas.

Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Vitalino Canas (PS): — Sr.ª Presidente, talvez os 9 segundos sejam suficientes, porque a pergunta,

rigorosamente, é para alguém que não está presente e pode ser que alguma das bancadas venha a

responder. De qualquer forma, deixo a pergunta.

Sr.ª Presidente, Sr. Secretário de Estado, a minha pergunta torna-se mais complicada, porque esperava ver

aí, na bancada do Governo, o Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, que tem andado ausente

das políticas europeias…

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — A trabalhar!

O Sr. Vitalino Canas (PS): — … e que, por isso, tem contribuído para haver a sensação de que Portugal

não tem voz própria, não tem estratégia própria no domínio europeu.