O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

26 DE JULHO DE 2012

25

poupem na recapitalização da banca, poupem no dinheiro mal gasto em muitas áreas de atividade nacional,

não poupem na saúde dos portugueses.

Por isso mesmo, estamos do lado dos peticionários, estamos contra o encerramento do serviço de

atendimento permanente.

Aplausos do BE.

Entretanto, assumiu a presidência o Vice-Presidente Ferro Rodrigues.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Teresa Caeiro, do CDS-PP.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Muito obrigada, Sr. Presidente, que aproveito para saudar, bem como

todas as Sr.as

Deputadas e os Srs. Deputados, a Comissão de Utentes do Centro de Saúde de Torre de

Moncorvo — sei que se encontram a assistir à sessão vários representantes — e os 4235 peticionários por

este exercício de cidadania que aqui nos apresentaram.

Na verdade, esta petição, à qual nos associamos — e já vou explicar porquê —, é apresentada de uma

forma muito objetiva, com dados muito concretos e objetivos, aos quais, no CDS, não podemos deixar de

atender.

Deixem-me apenas fazer uma ressalva, que penso que compreenderão. Os serviços de atendimento

permanente podem, em certos casos, dar uma ideia de falsa segurança que nem sempre corresponde às

necessidades. Ora, o caso de Torre de Moncorvo é absolutamente atendível e, como estamos num

Parlamento, em que somos os legisladores e representamos todo o território nacional, toda a população do

nosso País, temos de legislar, temos de fiscalizar as atividades do Executivo, tendo em conta toda a

população e não apenas a de Lisboa, temos de ter a noção do isolamento, das características, das

dificuldades de algumas populações, como é o caso, exatamente, da população de Torre de Moncorvo.

A petição que hoje aqui discutimos é muito pertinente e vou dizer por que é que nos associamos a ela.

Desde logo, o horário que foi encontrado, e que agora foi alterado, satisfazia a população. Entendemos que

deve continuar a ser assegurada a possibilidade de atendimento 24 horas por dia. Como já disse, os meios

viários e os transportes são deficitários, sendo preciso ter em conta estas características. O helicóptero de

emergência médica foi retirado do distrito, não foram tidos em conta os 1500 trabalhadores que estão a

construir a barragem do Baixo Sabor nesta zona e que, portanto, serão potenciais utentes deste serviço de

atendimento permanente ou de um serviço de urgência básico…

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Sr.ª Deputada, peço-lhe que conclua.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Vou já concluir, Sr. Presidente.

Por outro lado, assistimos a uma população envelhecida e, como tal, mais vulnerável e com maiores

carências em termos de cuidados de saúde e, ainda, com maiores necessidades e maiores carências em

termos de locomoção. Basta lembrar, porque muitas Sr.as

Deputadas e muitos Srs. Deputados poderão não o

saber, a que distância ficam os hospitais mais próximos: o de Mirandela fica a 70 km, o da Guarda fica a 80

km (e o trajeto tem a duração de cerca de 1 hora e 30 minutos) e o de Bragança fica a 86 km.

No CDS, entendemos que é necessário ter em conta estas características e estas necessidades e,

portanto, estaremos particularmente atentos.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Queira concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Vou concluir, Sr. Presidente.

Relembro que a nova Carta Hospitalar e as urgências ainda estão em estudo e, portanto, não há decisões

tomadas, mas, certamente, o CDS estará atento às vossas necessidades.

Aplausos do CDS-PP.

Páginas Relacionadas
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 135 32 Não obstante as promessas e a manifestação de
Pág.Página 32
Página 0033:
26 DE JULHO DE 2012 33 apoiá-lo de forma estruturada e consistente, bem como
Pág.Página 33