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I SÉRIE — NÚMERO 136

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O Presidente do Banco Central Europeu bateu-se por isso.

Este reforço é bom para Portugal e para a Europa, mas sempre foi contrariado por Passos Coelho, sempre

foi contrariado por Vítor Gaspar.

Que melhor prova queremos nós do virar de costas entre este Governo e os interesses do nosso País?

Aplausos do PS.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Uma nova sessão legislativa está a dar os primeiros passos e,

como referi, não se inicia num contexto promissor.

O PS é, no entanto, um partido que combina responsabilidade e alternativa.

Há outro caminho.

Vozes do PSD: — Isso foi antes!

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Portugal e a Europa precisam de uma ambiciosa agenda de crescimento e

emprego.

O Governo destruiu a sua credibilidade perante o País. Destruir a credibilidade perante o País é o primeiro

passo para destruir a credibilidade internacional. Nós não o desejamos!

Aplausos do PS.

Para o novo caminho, estamos abertos a trabalhar com todos, no Parlamento e fora dele, porque

acreditamos em Portugal!

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — A próxima declaração política cabe ao CDS-PP, para o que tem a palavra o Sr.

Deputado Telmo Correia.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Esta declaração política e as

que aqui temos ouvido no início do ano político não são nem podem ser meras declarações de circunstância,

porque o ano político se inicia com sinais que são, obviamente, de gravidade e de preocupação.

O País continua, como estava há um ano atrás, em estado de emergência. Portugal continua com a sua

soberania limitada. Portugal não tem hoje, como não tem de há um ano a esta parte, condições de viver,

condições de pagar os seus salários sem a intervenção daqueles que nos emprestaram dinheiro, sem a

intervenção dos credores.

E isto é preocupante, tendo em consideração o esforço notável que os portugueses têm feito e o esforço

que está a ser pedido a esses mesmos portugueses.

Ora, isto tem, obviamente, uma leitura do ponto de vista das consequências económicas e das

consequências sociais. Mas tem também um ponto de partida, que é o dia 17 de maio de 2011.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Governava o Partido Socialista e foi assinado pelo principal negociador

o Memorando de Entendimento que até agora o País se tem esforçado por cumprir.

Aplausos do CDS-PP.

Se a situação é grave e é preocupante, não deixamos de assinalar nem deixamos de relevar aspetos que

saudamos e que são positivos.

Em primeiro lugar, naquela que era eventualmente a mais difícil das avaliações, Portugal teve uma

avaliação positiva.