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22 DE SETEMBRO DE 2012

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O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Falhar foi ter de pedir ajuda!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Falhar foi chegar à situação de pré-bancarrota. Isso é que foi falhar!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Temos mais desemprego e não atingimos todos os objetivos do lado da receita — é verdade! Há perigos e

há riscos nestes programas.

Mas vale a pena também olhar para os objetivos que já conseguimos alcançar: a reputação internacional,

que recuperámos; a baixa das taxas de juro para nos financiarmos; o aumento das exportações, como já foi

aqui referenciado; a diminuição drástica do nosso défice externo; a diminuição da despesa, um ponto que é

preciso também relembrar, Sr. Primeiro-Ministro.

Já foi possível poupar este ano, por exemplo, mais de 800 milhões de euros em consumos intermédios. Foi

possível decrescer a nossa despesa com pessoal em 1200 milhões de euros.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — À custa do corte nos salários!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Foi possível poupar 410 milhões de euros em juros e encargos

financeiros.

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Foi possível poupar cerca de 150 milhões de euros com a extinção de

139 fundações. É possível poupar, nos próximos anos, 180 milhões de euros em rendas na área da energia.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Todas estas poupanças são reclamadas, mas não estavam feitas em Portugal. É preciso dizer e relembrar

isso aos portugueses!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

E poupámos nos nossos sistemas públicos — na saúde, na educação —, mas preservámos o acesso de

todos a esses serviços públicos.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Só pode estar a brincar!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Estas reduções de despesa, Sr. Primeiro-Ministro, foram feitas sem pôr

em causa o Estado social, contrariamente àquilo que diziam que ia acontecer.

Sr. Primeiro-Ministro, isto também foi feito com sensibilidade social, com a garantia de que aqueles que têm

menos recursos não deixam de ter acesso aos serviços públicos, com tarifas sociais, com isenções para

aqueles que delas carecem.

Sr. Primeiro-Ministro, há um corte na despesa, que está em curso e que, a nosso ver, é interessante que

possamos abordar neste debate: aquele que diz respeito às parcerias público-privadas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

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