O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

27 DE SETEMBRO DE 2012

23

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado Telmo Correia.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Secretários de Estado, Sr.as

e Srs. Deputados:

Intervirei de uma forma muito breve para dizer que este pequeno debate que aqui tivemos demonstra, até

pelas várias intervenções, uma coisa que para nós é relevante, ou seja, que se trata de uma reforma no

sentido certo e cujos objetivos são louváveis.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Há quem entenda que é muito, há quem entenda que é pouco, mas o

passo dado é no sentido certo. No sentido certo para haver mais transparência e mais rigor, no sentido certo

para existir menos despesa pública, no sentido certo para proteger as fundações enquanto instituições

essencialmente de natureza altruísta, ou seja, proteger a ideia e o escopo dos próprios fundadores. Portanto,

do nosso ponto de vista, este é um passo no sentido certo.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Uma segunda questão: crítica aqui muito ouvida é a questão de saber

se é pouco, se não é pouco, se podia ter sido mais, se não podia ter sido mais.

Neste aspeto, Sr. Secretário de Estado, gostaria de sublinhar uma primeira ideia — e penso que

concordará comigo — que é a seguinte: a quem agora tanto critica porque é pouco, porque se devia ter

cortado mais, porque não é suficiente, porque, na expressão eloquente do Sr. Deputado Carlos Zorrinho, «a

montanha pariu um rato», a pergunta que devemos fazer é quantas fundações criaram e quantas cortaram nos

últimos seis anos de governo? Quantas?

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Quantas fundações reduziu o Partido Socialista, nos seis anos em que esteve no governo?

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Quanta despesa pública cortou o Partido Socialista, nos seis anos em

que esteve no Governo?

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

Protestos do PS.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Não me consigo lembrar, não consigo ver.

De resto, o curioso, para além desta crítica de quem tanto fala agora mas tão pouco fez enquanto

governou, é que esta crítica não é também uma crítica generalizada, porque o PS, na sua versão liderança

parlamentar ou, até, na sua versão direção nacional, acha que é pouco, acha que os sacrifícios são muitos,

acha que quando é para cortar a despesa nunca se corta o suficiente, que o Governo devia ter cortado ainda

mais despesa, mas isto é o PS aqui, porque se for o PS do Dr. Vítor Ramalho, que, tanto quanto sei, não é

propriamente um militante do PSD nem do CDS-PP, vai buscar o Salazar, se for preciso, para não cortarem na

instituição que ele dirige.

Risos do CDS-PP.

E se formos buscar o PS Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso ou o Presidente da Câmara

Municipal de Viana do Castelo, bom, aí, não toquem nas nossas fundações! Aí já não se pode cortar nada!

Páginas Relacionadas
Página 0027:
27 DE SETEMBRO DE 2012 27 O Sr. Secretário de Estado da Administração Pública: — Sr
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 4 28 uma matéria para a qual devemos olhar com profu
Pág.Página 28
Página 0029:
27 DE SETEMBRO DE 2012 29 O Sr. Abel Baptista (CDS-PP): — Isso não deixa de ser sin
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 4 30 conjunto dos cidadãos, é geral e abstrato; não
Pág.Página 30
Página 0031:
27 DE SETEMBRO DE 2012 31 O Sr. Nuno Serra (PSD): — … relembro-lhe que o governo do
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 4 32 O Sr. Presidente (António Filipe): — Tem agora
Pág.Página 32
Página 0033:
27 DE SETEMBRO DE 2012 33 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exatamente! <
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 4 34 O Sr. Secretário de Estado das Florestas e Dese
Pág.Página 34